Antes do gol, Augusto já havia perdido uma chance na cara do gol. Depois do gol, Rodrigo Pinho desenhou a jogada mais linda da partida, aplicou um chapéu no adversário dentro da área, mas a finalização acabou indo para fora. O Sapo, claro, não poderia vender-se tão fácil. Everton Heleno, de fora da área; e Nando, de cabeça; trataram de mostrar que a equipe não era líder à toa e deram trabalho para o goleiro Jonathan. No entanto, em uma nova escapada de Carlinhos, Danrlei fez falta dura e recebeu o vermelho direto, complicando a vida dos visitantes, que já não estava tão fácil.
A desvantagem numérica já indicava que uma possível reação do Mogi Mirim seria complicada. Mas o caminho se tornou ainda mais árduo quando Rodrigo Pinho recebeu outro passe de Carlinhos e deu um leve toque na saída do goleiro Mauro. Era o segundo do Tricolor, que já havia quase marcado antes com Clebson - na única aparição do atacante no jogo inteiro. Com a mesma organização, mas um pouco menos de ímpeto por conta da vantagem no placar, o Madureira continuava melhor.
Aos poucos era como o Mogi tentava chegar ao ataque e crescer no jogo. Gustavo entrou na equipe e, em uma de suas primeira chances, quase fez um golaço de cobertura. Jonatan, porém, salvou os donos da casa. O goleiro também fez interferências importantes em, pelo menos, outras duas chegadas do Sapo no ataque. Na tentativa de fazer ao menos um gol e botar fogo na partida, o técnico Claudinho Batista até lançou Rivaldo Júnior, o filho do presidente Rivaldo. Mas quem marcou foi o Madureira: Dairo, já aos 44, invadiu a área e fuzilou para fechar a tampa do caixão.