Mogi Mirim 1x0 Oeste - 9ª Rodada

Mogi e Oeste fizeram um primeiro tempo morno. O Sapão até tentou esboçar uma pressão inicial, com um chute de Carlos Alberto que Fernando Leal espalmou e um desvio perigoso de Henrique após jogada de Roger Gaúcho. Mas a estratégia do Oeste prevaleceu. Com forte marcação, a equipe de Itápolis apostou nos contra-ataques.

Foi assim que criou as duas melhores oportunidades da etapa inicial, em lances seguidos. Primeiro, Serginho soltou uma bomba da entrada da área. A bola passou à esquerda de Daniel. Depois, uma cobrança de falta fechada de Fernandes causou um desvio desequilibrado de Wagner que quase parou nas redes.

O Mogi voltou para o segundo tempo disposto a tirar o zero do placar. Roni e Roger, cada um aberto de um lado, eram as principais opções ofensivas dos mandantes. Em uma jogada dos dois, o Sapo chegou perto de marcar. Roger cruzou da direita, e Roni apareceu na segunda trave para desviar e acertar o travessão.

O Mogi não diminuiu o ritmo até abrir o placar, o que aconteceu aos 20 minutos. Roniery disparou pela direita, partiu para cima da marcação e caiu na área após dividida com Dezinho, que tentou tirar o pé. O árbitro entendeu que o contato foi suficiente para marcar pênalti. Sem ter nada a ver com a decisão do árbitro, Carlos Alberto cobrou com categoria. O Oeste ainda ameaçou a vitória do Sapo com chutes de longe de Serginho e Wanderson, mas Daniel garantiu o resultado positivo com belas e importantes defesas.

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União Barbarense 1x2 Mogi Mirm - 8ª Rodada

O Mogi iniciou melhor o jogo e assustou logo aos cinco minutos, em boa jogada de Roniery, que deixou Carlos Alberto livre. A conclusão, porém, foi longe do gol de Walter. O União Barbarense tentava construir seus ataques com o lateral Alex Reinaldo. Mesmo assim, o Sapão foi quem chegou novamente, aos 12, em cabeçada do centroavante Henrique, que acertou a trave do Leão da 13.

Com o domínio do Mogi, o Barbarense passou a se defender, mas também ficou atento aos contra-ataques. Aos 18, Dairo deixou Cleverson na cara do gol, o meia tirou o goleiro Daniel do lance, mas errou o alvo. Foi a primeira e única chance do Leão na etapa inicial, pois o Sapão passou a ser mais perigoso no jogo.

Aos 33, Magal avançou pela esquerda, tentou o cruzamento, mas a bola rebateu e voltou para seus pés, em nova tentativa, o volante só rolou para Wagner bater e contar com um desvio em Itaqui para vencer Walter, e fazer 1 a 0 para o Sapão. O segundo gol demorou apenas sete minutos para sair. Em rápido contra-ataque, Roni levou pela esquerda, passou fácil pela zaga e chutou colocado, na saída do goleiro.

O jejum de vitórias em casa, a pressão de sua torcida e o placar adverso dificultaram a tarefa do Barbarense no segundo tempo. Mas como difícil não é impossível, o Leão foi para cima e sufocou o Mogi. Apesar da desorganização ofensiva, o time chegou ao primeiro gol, em cobrança de falta do lateral Alex Reinaldo.

O Barbarense lutou pelo empate, e só não conseguiu graças ao goleiro Daniel, do Mogi, que fez bela defesa em um voleio de Caihame, aos 42. O Leão da 13 tentou até os 48, quando Itaqui cobrou falta perigosa, mas o dia era do Sapão, que comemorou seu primeiro triunfo longe de Mogi Mirim e a manutenção no G8 do Campeonato Paulista.

Na próxima rodada, o Mogi encara o Oeste, outro time que luta para fugir do rebaixamento. O jogo acontece na sexta-feira, às 19h30m, no estádio Vail Chaves. Para tentar a reação no campeonato, o Barbarense terá uma partida difícil pela frente. No domingo, 24 de fevereiro, o Leão da 13 enfrenta o Palmeiras, às 16h, no Pacaembu.

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Mogi Mirim 2x2 Palmeiras - 7ª Rodada

Com a saída de Barcos e a impossibilidade de usar Kleber, que ainda se recupera de lesão, o técnico Gilson Kleina resolveu apostar em Caio, revelado nas categorias de base, para comandar o ataque do Palmeiras. Além disso, fez uma alteração na lateral-direita: sacou Ayrton, que vinha mostrando deficiência na marcação, para improvisar o volante Wendel. E, durante boa parte do primeiro tempo, realizado debaixo de muita chuva, o Palmeiras dominou a partida em Mogi Mirim.

Logo a um minuto, após falha de Lucas Fonseca, Maikon só não abriu o marcador porque Daniel fez boa defesa. Aos 11, Márcio Araújo, que vive sua melhor fase desde que foi contratado pelo Palmeiras, marcou seu terceiro gol na terceira partida consecutiva ao arriscar um chute de fora da área e colocar no ângulo adversário: 1 a 0.

Com as mudanças feitas por Kleina, o Verdão melhorou sua marcação. Embora ofensivamente tenha aparecido pouco, Wendel deu mais consistência defensiva ao seu setor. Como já havia acontecido em alguns momentos da vitória sobre o Atlético Sorocaba, a equipe soube tocar a bola com paciência. Tanto que o time da casa só chegou ao gol adversário em chutes de fora da área. No primeiro, aos 15, Fernando Prass defendeu chute de Wagner. No segundo, o goleiro alviverde falhou em chute de Roni, que acertou o canto direito adversário: 1 a 1, injusto no marcador.

Kleina mexe mal, Verdão cai de rendimento e jogo termina empatado

No intervalo, os dois treinadores foram obrigados a mexer. Após se chocarem no fim da etapa inicial, Maikon Leite e Lucas Fonseca saíram machucados e foram substituídos por Vinícius e Wesley Ladeira. Logo aos três minutos, o Verdão fez 2 a 1, com Caio, após cobrança de falta de Wesley. Mas a arbitragem anulou corretamente o feito, já que o avante alviverde estava impedido. Com o passar do tempo, no entanto, chamou a atenção a queda do time da capital paulista.

O Palmeiras começou a errar passes em demasia e a marcação, que foi eficiente no primeiro tempo, começou a dar espaços. Com isso, o Mogi avançou seu meio-campo e começou a chegar tocando perigosamente até a intermediária adversária. Para pior, sem a velocidade de Maikon Leite, os visitantes não tinham força no contra-ataque.

Irritado, Kleina mexeu no time e na maneira da equipe atuar, sacando o atacante Caio e colocando o volante Souza. Com isso, a equipe passou a atuar no 4-5-1. Do lado adversário, Dado Cavalcanti fez o contrário, tirando um homem de marcação (Val) para colocar uma nova peça ofensiva (Wagninho). A covardia do treinador alviverde foi castigada aos 24, quando Roni, após falha grotesca de Wendel, fez 2 a 1 para o Mogi Mirim.

Para corrigir a falha que cometeu, o treinador alviverde fez nova mudança, desta vez promovendo a estreia do meia Ronny na vaga do volante João Denoni. O time seguia sem assustar. Até que aos 32, em jogada individual, Souza limpou um marcador e bateu cruzado para deixar tudo igual no placar: 2 a 2. Nos últimos minutos, a partida ganhou em emoção, já que as duas equipes se lançaram ao ataque. Aos 45, Fernando Prass fez grande defesa em cabeçada de Henrique e evitou o pior.

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Mogi Mirim 0x1 Ituano - 6ª Rodada

Depois de conquistar - na rodada passada -, a primeira vitória no campeonato, o Ituano entrou em campo contra o Mogi visivelmente mais tranquilo. Porém, com uma postura muito defensiva, uma vez que o Sapão mostrou que é um time de toque de bola logo nos primeiros minutos do jogo: pelo alto e, após bate-rebate na grande área, Tiago Alves, posicionado à direita do gol, deu o primeiro susto no Ituano.

Mogi continuou mostrando o porquê da fama de ser, fora os times grandes, o mais bem treinado do Paulistão. Isso porque o Sapão, em consecutivos lances, mostrou que têm jogadas ensaiadas para tudo. Aos 25 minutos da partida, em cruzamento de Roniery pela linha de fundo, Henrique, na pequena área, subiu e desviou a bola entre os zagueiros, mas a bola saiu à direita do gol.

O bom momento do Galo de Itu no campeonato não demorou a aparecer em campo. Aos 36 minutos da primeira etapa, Kleiton Domingues escapou pela direita e cruzou a bola por baixo para Marcão, que, com categoria, tocou de letra para o gol. Mas o goleiro Daniel fez uma bela defesa, no reflexo, e enviou a bola para o escanteio.

Com 'sede de gols'. Foi com esse espírito que os dois times voltaram em campo para o segundo período do jogo. O Mogi - que está ao lado do Santos como o melhor ataque do campeonato -, em cobrança de falta precisa de Carlos Alberto, assustou o Galo de Itu, obrigando o goleiro Anderson fazer uma defesa espetacular.

No contra-ataque, em grande arrancada de Kleiton Domingues, foi a fez do Ituano aquecer o jogo no Vail Chaves. Mas não teve jeito e Daniel caiu para defender a bola do atacante de Itu. O  goleiro teve a oportunidade de fazer mais uma boa defesa, dessa vez com os pés, aos 12 minutos do jogo, quando em cobrança de falta, Fernando Gabriel chutou direto para o gol.

Uma forte chuva atingiu a cidade de Mogi Mirim na metade do segundo tempo. Até granizo chegou a cair, mas temporal não foi suficiente para atrapalhar, de fato, o jogo e mudar o resultado. As jogadas ficaram mais escorregadias e a bola pesada, o que não permitiu que os jogadores chegassem com perigo ao gol.

Quando a chuva diminuiu em Mogi, no finalzinho do jogo, o Galo de Itu surpreendeu os adversários. Aos 43 minutos, depois de várias tentativas, o meia Fernando Gabriel bate com muita categoria para o gol e garante a segunda vitória do Ituano no Paulistão.

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Mogi Mirim 4x1 Bragantino - 5ª Rodada

Em um primeiro tempo de poucas oportunidades, o Mogi Mirim foi eficiente para construir uma boa vantagem. Um gol no início e outro no fim comprovou a superioridade do Sapão. Sem o volante Val e o meia Roni, Dado Cavalcanti mostrou ousadia e escalou o meia Aloísio e o atacante Nando, deixando o Sapão com um esquema mais ousado do que nos últimos jogos.

O que Dado buscava na teoria se confirmou na prática. O Mogi partiu para cima do Bragantino logo de cara. No primeiro ataque, Carlos Alberto disparou pela esquerda e cruzou. Nando dominou na cara de Rafael Defendi, mas bateu em cima do goleiro. No rebote, Carlos Alberto soltou a bomba e acertou a trave.

A pressão iniciou surtiu resultado efetivo na sequência, aos cinco minutos. Aloisio invadiu a área e caiu no carrinho de Serginho. O árbitro marcou pênalti. Na cobrança, Henrique mostrou categoria, deslocou Defendi, jogou no canto esquerdo e abriu o placar. Após o gol, o Mogi diminuiu o ritmo e esperou o Braga sair um pouco mais, o que não aconteceu.

Com pouca criatividade, o Massa Bruta apostava nas bolas altas para Lincom, mas Tiago Alves e Lucas Fonseca neutralizaram o centroavante. O Braga ainda chegou perto de empatar depois de um cruzamento de Malaquias. A dividida entre Tito e Roniery passou perto da trave direita. Um escanteio de Diego Macedo, aos 37 minutos, também levou perigo.

O Mogi foi cirúrgico quando voltou a atacar. Aos 45 minutos, Wagner disparou de longe. Defendi espalmou. Aloisio pegou a sobra, mas adiantou muito. Ainda assim, deu certo. Após deixada de Nando, Carlos Alberto emendou de primeira, colocado, para ampliar a vantagem.

Mazola Júnior voltou do vestiário com duas mudanças no Bragantino: Eder Silva e Matheus entraram nos lugares de Geandro e Preto, respectivamente. As alterações deixaram o time mais ofensivo. Consequentemente, a partida também ficou mais aberta. Matheus tentou mostrar serviço com uma bomba de longe.

O Mogi também não se limitava a marcar. Aloisio respondeu com uma batida da entrada da aera. O jogo era lá e cá. Aos 14 minutos, Tito passou por Lucas Fonseca e foi derrubado pelo zagueiro do Mogi dentro da área: pênalti. Lincom assumiu a responsabilidade e não decepcionou. Bola num canto, goleiro no outro: 2 a 1.

O gol deu novo ânimo ao Bragantino, que se lançou todo ao ataque. A esperança do Massa Bruta, no entanto, durou pouco. Em cobrança de falta perfeita de Wagner, aos 30 minutos, o Mogi voltou a ficar com dois gols de vantagem. O golpe final saiu três minutos depois, com Roger, de volta ao time após ficar fora duas partidas devido a questões disciplinares.

Após um escanteio do Bragantino, a defesa do Sapo afastou com um chutão. O quique enganou Eder, que era o último homem do Massa Bruta. Roger se aproveitou e tocou na saída de Rafael Defendi para transforma a vitória em goleada. Depois, foi só esperar o tempo passar para apresentar ao Braga a primeira derrota em 2013.