Torcida do Sapão

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Mogi Mirim 1x0 Macaé - 17ª Rodada - Grupo B

Nando foi o nome do Sapo no primeiro tempo. O jogo mal tinha começado e o camisa 9 estava decidido a balançar as redes, criando duas boas chances. Na primeira, o atacante bateu com força e o goleiro Milton Raphael fez a defesa. Em outra, ele observou o arqueiro adiantado e chutou de longe, mas a bola foi pela linha de fundo. A resposta do Macaé foi através de Marquinho, que com um chute forte assustou o goleiro André, que nesta noite substituiu Mauro, suspenso.
O Sapo tinha em Nando a referência de ataque. Em cobrança de falta, o camisa 9 soltou a bomba e a bola passou perto da trave direita do Macaé. Em seguida, ele abriu o placar. Em rápido contra-ataque, Thomas Anderson serviu Biel, que cruza na medida para o atacante deslocar o goleiro Milton Raphael: 1 a 0. Após o gol, a escuridão tomou conta do Romildão. Isso porque uma das duas torres de iluminação se apagou completamente. Foram 20 minutos de paralisação. Quando o jogo recomeçou, coube a André evitar o empate após chute de Juba.

Após o intervalo, o Mogi voltou disposto a definir o placar rapidamente e teve uma boa chance após um vacilo do Macaé. Felipe Machado furou na tentativa de afastar e a bola sobrou com Everton Heleno, que acionou Thomas Anderson. O atacante, porém, chutou em cima do goleiro Milton Raphael. O Sapo teve mais uma excelente oportunidade no pés do camisa 10, que recebeu de Nando e encobriu o arqueiro, mas a zaga do Macaé se recuperou e evita o gol tirando a bola em cima da linha.


Com o resultado favorável, o Mogi se preocupou em defender, chamando o Macaé para o campo de ataque e ficando apenas com a opção do contra-ataque. O time carioca, porém, assustou apenas nas bolas aéreas e quase empatou o jogo com João Carlos. Na primeira oportunidade, o atacante aproveitou cruzamento e, de cabeça, deslocou o goleiro André, mas a bola foi pela linha de fundo. No outro lance, o arqueiro do Sapo foi espetacular. Após cobrança de escanteio, o camisa 9 testou firme no ângulo esquerdo, mas o jovem camisa 1 voou na bola e fez uma bela defesa.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Guarani 3x3 Mogi Mirim - 16ª Rodada - Grupo B

Um primeiro tempo com cinco gols, mudanças de perspectivas, cinco cartões amarelos e uma expulsão fala por si só. Guarani e Mogi Mirim proporcionaram 45 minutos (mais três de acréscimo) eletrizantes. A iniciativa alviverde sofreu dois duros golpes. Primeiro, aos sete minutos, Valdir abriu o placar para o Sapo em cobrança de falta. Depois, com o Bugre desorganizado, Everton Heleno ampliou, aos 12. A vantagem adversária deixou o Guarani perdido. Os jogadores estavam nervosos. E ficou ainda pior. Armado para jogar no contra-ataque, o Mogi tirou proveito da situação e fez 3 a 0, aos 23 minutos, novamente com Everton Heleno em rápida trama ofensiva. 
O que parecia ser o fundo do poço rapidamente se transformou em combustível. Quando a torcida já começava a protestar, o Guarani usou a cabeça para reagir. Mas não apenas no aspecto emocional. Literalmente. Primeiro com Silas, logo no minuto seguinte do terceiro do Mogi, em cruzamento de Fumagalli. O gol recolocou o Bugre no jogo, e a organização tática do Sapo sucumbiu à empolgação alviverde. Novamente com o toque de Fumagalli, os campineiros encostaram no marcador aos 31 minutos, quando Tiago Bernardi completou cobrança de falta. O Mogi acusou o golpe, e o domínio virou para o Guarani. Ainda mais quando William Popp simulou pênalti, levou o segundo cartão amarelo e acabou expulso. 
Em sua estreia, Marcelo Veiga sentia que dava para largar com vitória. Na volta do intervalo, colocou o Guarani para frente ao sacar o volante Francesco e colocar o atacante Léo. Apesar da vantagem numérica do Bugre, o jogo ficou morno no início. O Mogi, na sua, tenta administrar a posse. Já a pressão alviverde do fim do primeiro tempo esfriava. Veiga foi ainda mais ousado ao tirar o lateral-esquerdo Pedro Henrique e lançar Obregon. O Guarani ficava com três atacantes (Silas, Léo e Obregon) e três meias (Fumagalli, Renan Mota e Luiz Henrique) em campo. Mas os planos ficaram comprometidos logo em seguida com a expulsão de Thiago Carpini. Sem nenhum volante, o Bugre ficou exposto. Maycon, cara a cara com Wanderson, teve a chance de matar o jogo. Com a ponta dos dedos, o goleiro manteve o Guarani vivo. 
Os minutos finais foram de pressão do Bugre. Na base do abafa, todas as bolas eram levantadas na área. A defesa do Mogi levava vantagem em todas, mas quando a rebatida sobrou nos pés de Fumagalli, a vitória escapou pelas mãos, aos 50 minutos. O camisa 10 dominou no peito e bateu seco para consolidar uma reação que parecia improvável: 3 a 3 em Americana. Após o apito final, jogadores e integrantes da comissão técnica do Mogi partiram para cima da arbitragem. A reclamação era que o acréscimo já havia esgotado. Márcio Henrique de Góis, inicialmente, deu quatro minutos de tempo extra. Com a cera de Mauro para cobrar um tiro de meta, aumentou um minuto na conta. O presidente Rivaldo Ferreira precisou entrar em campo para acalmar os ânimos. 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Mogi Mirim 1x1 Caxias - 15ª Rodada - Grupo B

Um ataque contra defesa. Foi isso que se viu no primeiro tempo. O Mogi Mirim ditou o ritmo e pressionou o Caxias intensamente. Foram pelo menos quatro boas oportunidades para o Sapo, enquanto que o time gaúcho se preocupou em defender e tentar jogadas no contra-ataque, mas a tática não funcionou. A pressão dos donos da casa começou com Nando, que de cabeça obrigou boa defesa do goleiro Douglas. Em seguida, o arqueiro do Grená teve confronto com Everton Heleno e levou a melhor de novo. Em outro enfrentamento, o camisa 10 invade a área e chutou à direita. Antes do intervalo, porém, o time da casa abriu o placar com Nando, que desta vez acertou a cabeçada.

Na etapa final, os papeis se inverteram. O Caxias passou a ditar o ritmo de jogo, principalmente por conta da entrada do meia Chiquinho. O primeiro - e único - chute foi do Sapo, quando William Popp obrigou Douglas a fazer boa defesa. Depois disso, o time gaúcho dominou o segundo tempo e não demorou para igualar o placar. Leó Carioca aproveito cobrança de escanteio para bater de primeira no canto esquerdo de Mauro: 1 a 1. A pressão grená quase resultou em vitória, mas o chute de Baiano foi pela linha de fundo, enquanto que o arremate de Rafael Carioca parou em boa defesa do arqueiro do Mogi.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Tupi 5x0 Mogi Mirim - 14ª Rodada - Grupo B

Os primeiros 15 minutos do Tupi-MG no retorno à casa não poderiam ter sido melhores. Com um futebol insinuante, a equipe do técnico Léo Condé utilizava os lados do campo e conseguia os espaços. Em um destes, a bola foi cruzada e sobrou para Marcelinho. O lateral-direito furou e a bola chegou até Éwerton Maradona, que encontrou Élder Santana livre para escorar para o fundo do gol, abrindo o placar, aos 9. Dois minutos depois, o torcedor alvinegro, que compareceu em bom número ao Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, voltou a explodir. Depois de escanteio, a bola foi afastada. Éwerton Maradona pegou a sobra e encontrou Fabrício Soares, que ajeitou para Wesley Ladeira fuzilar o goleiro Mauro, marcando contra o ex-clube: 2 a 0.
O Mogi Mirim sentiu os gols em curto espaço de tempo e não conseguiu se recuperar na primeira etapa. Depois de perder Gustavo, que saiu lesionado, o técnico Claudinho Batista colocou William Popp no jogo, mas o panorama se manteve e os donos da casa ampliaram. Depois de bela jogada de Chico pela esquerda, o jogador encontrou Éwerton Maradona. O camisa 10 clareou o lance e soltou uma bomba de perna direita, no ângulo de Mauro, fazendo o terceiro do Galo Carijó. Aos 43, o Mogi chegou com perigo. Vitinho cobrou falta para a área e Vágner desviou de cabeça para boa defesa de Rodrigo, que decretou a manutenção do placar na primeira etapa.
O Mogi Mirim voltou bem melhor para o segundo tempo. Mesmo com a perda de Vitinho, que saiu lesionado para a entrada do zagueiro Moisés, o Sapão se fazia mais presente no ataque e incomodava os donos da casa. Aos 12, o time alvirrubro quase diminuiu. Depois de cobrança de falta, Vágner desviou de cabeça e Rodrigo fez grande defesa. No rebote, Thomas chutou para fora, mas a arbitragem já havia parado o lance por irregularidade. A resposta veio logo depois. Após boa jogada de Élder Santana, a bola chegou até Chico, que bateu pela linha de fundo.
Mesmo com a melhora dos visitantes, o Galo Carijó seguia dando as cartas no Municipal. E aos 22, Chico resolveu o jogo. Depois de grande jogada pela esquerda de Éwerton Maradona, ele cruzou para Élder Santana, que desviou de cabeça. Mauro salvou no primeiro lance, mas o camisa 11 chegou para conferir e decretar a goleada.
No entanto, ainda faltava o gol do ídolo carijó. Ademilson entrou no meio da segunda etapa e foi ovacionado pela torcida. Aos 43, ele premiou a grande atuação do Galo com um gol. Léo Salino puxou contra-ataque e entregou para Maradona. Ele deu passe e o artilheiro alvinegro bateu para marcar o quinto e fechar a conta.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Mogi Mirim 1x0 São Caetano - 13ª Rodada - Grupo B

O desenho do primeiro tempo foi semelhante à posição dos times na classificação. Na liderança, o Mogi tomou a iniciativa e criou as melhores chances, enquanto o Azulão, que luta contra a degola, se fechou na espera de contra-ataques. Sem espaço, o Sapo apostou nas jogadas aéreas. Na primeira boa oportunidade, Valdir cruzou na medida para Thomas Anderson, que cabeceou para defesa de Saulo.

A insistência do Mogi era sempre pelas jogadas aéreas. Com o Azulão recuado, o volante Magal teve liberdade para avançar e, com um toque de classe, colocar a bola na cabeça de Thomas Anderson. O atacante desta vez deslocou Saulo, mas errou o alvo e mandou pela linha de fundo. Na terceira chance, o camisa 11 abriu o placar em um chute forte no ângulo esquerdo da meta adversária minutos antes do intervalo.

Na etapa final, o Mogi Mirim permaneceu tendo no jogo aéreo sua principal alternativa de ataque. Logo no começo, Leonardo ergueu para dentro da área e Nando testou de cabeça, mas Saulo se esticou para impedir o segundo gol. A pressão continuou pelo alto. Valdir cobrou escanteio e o zagueiro Wagner cabeceou por cima da meta do Azulão.

Na busca do empate, Paulo Roberto mudou o estilo de jogo do São Caetano ao colocar o atacante Wendell Araújo. A troca tirou o time da defesa e obrigou o Sapo se defender. E o Azulão criou chances.  Em chute de Renato Peixe, a bola pela linha de fundo. Em outro lance, Peixe novamente bateu fraco, mas dificultou o trabalho de Mauro, que fez a defesa em dois tempos. O arqueiro do Mogi ainda garantiu a vitória após arremate de Robson Fernandes.