Torcida do Sapão

sábado, 27 de abril de 2013

Mogi Mirim 6x0 Botafogo - Quartas de Final


Não houve tempo para estudos no primeiro tempo. Os dois times começaram em um ritmo alucinante. Logo no primeiro lance, Daniel Borges arriscou de longe e colocou seu xará, o goleiro Daniel, do Mogi, para trabalhar. A resposta do Sapão foi na bola parada. Em cobrança de escanteio, Roni quase fez um gol olímpico.
Os cruzamentos na área, aliás, causaram as principais oportunidades. Aos sete minutos, Daniel Borges levantou na área, a bola passou por todo mundo e parou na trave. Dois minutos depois, o Sapão usou do mesmo artifício e foi mais eficiente. Após escanteio da esquerda, Tiago Alves se antecipou a Rafael e desviou de cabeça para abrir o placar.
Após o gol, o ritmo da partida caiu. Sem criatividade no meio, o Botafogo passou a abusar das faltas para parar o Mogi, melhor tecnicamente. A estratégia não custou caro por pouco. Aos 26 minutos, Wagner cobrou falta da intermediária e acertou o travessão.
Quando conseguia escapar da ‘caçada’ do Pantera e colocar a bola no chão, o Sapão era perigoso. Foi assim quando Roger recebeu na entrada da área após troca de passes envolventes, tirou César Gaúcho com um drible desconcertante e, mesmo sendo puxado pela camisa, finalizou para a defesa de Rafael.
Na tentativa de mudar o cenário da partida, Marcelo Veiga sacou o volante André e colocou o meia Douglas Packer. A substituição fez o Pantera crescer de produção na reta final do primeiro tempo. Os visitantes empurraram o Mogi para o campo de defesa, mas não tiveram oportunidades claras. Um chute de Francis dentro da área foi o máximo que o Bota conseguiu.
O Mogi não deixou o Botafogo crescer no segundo tempo. Desde o início, dominou as ações, irritando o time de Ribeirão Preto, que abriu a caixa de ferramentas. A indisciplina do Pantera deixou o Sapão ainda mais perto do segundo tempo aos 13 minutos, quando Roger invadiu a área pela linha de fundo na ponta esquerda e foi derrubado por Cris com um carrinho na altura do joelho. O árbitro Marcelo Aparecido Ribeiro de Souza ficou em dúvida se a infração foi dentro ou fora da área, mas contou com a ajuda do auxiliar Rodrigo Braghetto para marcar pênalti. No lance, Cris recebeu o segundo amarelo e foi expulso.
Roni partiu para a cobrança, deslocou Rafael, mas mandou no pé da trave esquerda. O atacante, porém, não se abalou com a jogada. No minuto seguinte, teve participação decisiva para o segundo gol do Mogi. Val iniciou o lance recuperando a posse de bola no meio e lançando o camisa 10 na ponta esquerda. No mano a mano com Igor, Roni passou fácil pela marcação e cruzou para Val completar para as redes.
Com um a mais e 2 a 0 no placar, a torcida do Mogi começou a gritar ‘olé’. Em campo, o Sapo atuava de maneira inteligente, administrando a vantagem e deixando o tempo passar. Mas cabia mais. Muito mais. Após triangulação pela direita, Magal cruzou na medida para Henrique bater de primeira e fazer 3 a 0, aos 28 minutos.
A torcida do Mogi ainda comemorava o terceiro gol quando Roni se redimiu de vez do pênalti perdido ao cabecear no canto direito de Rafael e transformar a vitória em goleada. Com o Botafogo totalmente desarrumado, o Sapo entrou com facilidade na área, e Henrique voltou a deixar a sua marca. O atacante dominou, tirou do goleiro e bateu. O camisa 9 do Mogi queria mais. Para fechar a conta, ele recebeu de fora da área e acertou o ângulo direito de Rafael, aos 43 minutos. Os jogadores do Botafogo não engoliram o massacre e quiseram arrumar confusão após o apito final. Nunes era o mais revoltado e acabou expulso. O goleiro reserva do Mogi, Alex, também recebeu o cartão vermelho. Mas nada que apagasse a festa do Mogi Mirim.


Fonte: globoesporte.com


domingo, 21 de abril de 2013

Mogi Mirim 1x0 São Paulo - 19ª Rodada


Com a primeira colocação do Campeonato Paulista já garantida, o São Paulo entrou em campo para a última rodada da primeira fase com um time reserva. Postura diferente da do Mogi Mirim, que, mesmo classificado, optou por usar força máxima em busca de uma vaga entre os quatro primeiros.
Dentro de campo foi isso mesmo que o torcedor viu: um São Paulo desinteressado, desentrosado e sem emoção contra um Mogi Mirim valente, cheio de vontade e que buscou o ataque constantemente. Não que o time do interior tenha feito um primeiro tempo brilhante, mas ao menos tentou.
O reflexo disso foi visto no placar parcial da etapa inicial: 1 a 0 para o Mogi. O gol dos donos da casa foi marcado, aliás, após uma grande falha de Fabrício. Aos 40 minutos, o volante errou passe perto da grande área. Roger Gaúcho ficou com a bola, avançou e tocou para o gol na saída do goleiro Denis.
Sem entrosamento e vontade, o Tricolor praticamente não assustou o adversário. Nulo do meio para frente, o time de Ney Franco foi presa fácil para os marcados do Sapão. O técnico chegou a pedir durante a partida que Cañete, principal armador, acordasse e entrasse no jogo. Mas o argentino não reagiu.
A vez que o São Paulo mais chegou perto do gol do Mogi Mirim foi aos 27 minutos, quando João Schmidt aproveitou rebote e cruzou para Rhodolfo tentar a cabeçada. O zagueiro do Tricolor, no entanto, estava em posição de impedimento. De qualquer maneira, a conclusão não iria para o gol.
Mogi Mirim São Paulo Paulistão (Foto: Rafael Bertanha/E aí? Produções)

Responsável em grande parte pelo gol do Mogi Mirim, Fabrício não voltou para o segundo tempo em Mogi Mirim. O volante, com uma lesão no tornozelo, deu lugar a Douglas, titular durante a semana na Libertadores. O jogador entrou para ajudar Wallyson e Ademilson no ataque tricolor.
A equipe do Morumbi, porém, continuou com a mesma apatia do primeiro tempo. Sem conseguir chegar ao ataque com perigo, praticamente assistia ao Mogi Mirim tentar surpreender e aumentar a vantagem. O goleiro Daniel, do Sapão, era apenas um espectador da partida pela última rodada do Paulistão.
A paciência de Ney Franco com Cañete acabou aos 16 minutos, quando o argentino foi substituído pelo jovem Adelino. Foi do garoto, aliás, o lance mais agudo do São Paulo até então: um chute de fora da área que passou longe do gol de Daniel. Recheado de pratas da casa, o São Paulo tentou acelerar o ritmo do seu jogo.
Com o avanço do Tricolor ao campo de ataque, o Mogi Mirim teve ainda mais espaços para chegar com perigo. Só que faltou pontaria ao time do interior, com em lance aos 23 minutos. Caramelo recebeu livre na direita e bateu cruzado. Só que a conclusão foi ruim e saiu pela linha de fundo.
Muito embora tenha melhorado no final do segundo tempo, o São Paulo esteve longe de fazer algo significativo. Melhor para o Mogi Mirim, que cumpriu seu objetivo de ficar no G-4. Terminou com a vice-liderança do Paulistão.

domingo, 14 de abril de 2013

São Bernardo 1x2 Mogi Mirim - 18ª Rodada

São Bernardo x Mogi Mirim (Foto: Elisa Rodrigues/Futura Press)

A necessidade de vitória para encerrar de vez a chance de voltar à Série A2 fez com que o São Bernardo adotasse uma postura ofensiva logo no início da partida. Logo aos quatro minutos, Fernando Baiano experimentou os reflexos de Daniel, que levou a melhor sobre o atacante do Bernô. O goleiro do Mogi também impediu que o atacante Gil abrisse o marcador, momentos depois.
Mas a tática “joga e deixa jogar” do time do ABC mostrou-se perigosa quando o meia Roger Gaúcho aproveitou um rebote da zaga e chutou muito próximo do gol de Wilson Júnior.
A partir dos 30 minutos, a qualidade técnica da partida caiu drasticamente. Os dois times mostraram dificuldade com um fundamento básico do futebol: o passe. O toque de bola ruim comprometeu a criação das jogadas e os goleiros viraram espectadores em campo.
Demorou, mas São Bernardo e Mogi Mirim acordaram no segundo tempo. Aos 21, Bruno Nunes recebeu de costas dentro da área, girou sobre a marcação de Régis, e abriu o placar para o Sapão. O Bernô respondeu rápido, aos 29, em um chute do meia-atacante Jean, da intermediária, que entrou no canto esquerdo de Daniel.
Mais organizado em campo, o Mogi confirmou seu favoritismo e venceu o jogo com Val, que bateu falta com perfeição e balançou as redes de Wilson Júnior, aos 35. Desta vez, o São Bernardo não teve forças para reagir.

Fonte:globoesporte.com

domingo, 7 de abril de 2013

Mogi Mirim 2x0 Paulista - 17ª Rodada


Sem muito mais o que disputar, o classificado Mogi Mirim e o eliminado Paulista protagonizaram um primeiro tempo burocrático, com passes curtos e sem profundidade ofensiva. Quem saísse na frente levaria a vantagem pelo menos até o intervalo. Foi o que aconteceu: aos 14 minutos, Henrique desviou cobrança de falta de João Paulo e, de cabeça, abriu o placar.Henrique Mogi Mirim Paulista (Foto: Rafael Bertanha / E aí? Produções)
Depois da bola na rede, o Sapo deu apenas mais um chute perigoso, com Roger Gaúcho, mas a finalização sequer acertou o gol. Do outro lado, o Paulista teve uma postura desorganizada no ataque. Os vários erros de passe prejudicaram o Galo na busca pelo empate. Com tantos problemas de criação, o time visitante não teve outra alternativa a não ser aceitar o domínio do Sapo.
A escassez de chances de gol continuou no segundo tempo. Nem a mudança de Giba, que colocou o atacante Alfredo na vaga do lateral Hudson, fez o Paulista levar tanto perigo assim ao gol do Mogi Mirim. A única chance perigosa do Galo foi pelo alto. Thales foi à linha de fundo e cruzou na medida para Chiquinho, que, sem saltar, desviou de cabeça. Daniel se esticou e fez uma linda defesa, evitando o empate.
Se o Paulista buscou espaços para atacar, a missão do Mogi era evitar que as lacunas aparecessem. Dado Cavalcanti colocou o volante Mateus no lugar do meia Carlos Alberto, reforçando o sistema de marcação. Depois, quis dar velocidade com Wagninho e presença de área com Bruno Nunes. O time visitante foi para a pressão e só não empatou por uma furada incrível de Cassiano Bodini, na pequena área.
Aparentemente mais perto de sofrer um gol do que de marcar, o time da casa contou com uma falha gigante do goleiro Richard para ampliar a vantagem e respirar aliviado nos minutos finais. Wagner cobrou escanteio fechado e à meia-altura. A bola não desviou em nenhum zagueiro, o que atrapalhou o goleiro, que acabou espalmando para dentro da própria meta.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

São Caetano 0x2 Mogi Mirim - 16ª Rodada


O São Caetano começou melhor na partida, no comando das ações dentro de casa. O Mogi Mirim tentava achar espaços, mas errava bastante na hora dos passes e facilitava a armação de jogadas do adversário. Foi do Azulão que saíram as principais chances da etapa inicial.
A principal delas foi quando Pirão puxou um ataque rápido, tocou para Jael que serviu Aílton. O atacante entrou na área, mas na hora da finalização chutou por cima do gol. Jael novamente teve outra oportunidade de cabeça, mas a bola foi para fora.
Mas quando o Sapão chegou, foi com mais perigo. Carlos Alberto limpou a marcação e bateu forte para o goleiro Fábio fazer uma boa defesa e mandar para escanteio. Na cobrança, saiu o gol. Aos 32 minutos, Tiago Alves se antecipou à zaga do Azulão e acertou uma bela cabeçada para abrir o placar.
O gol deu uma diminuída no ritmo do jogo. O São Caetano ficou alguns minutos perdido, mas quase achou o empate no fim. Éder puxou um ataque pelo meio e bateu forte para o gol, mas a bola foi por cima. Logo depois, foi a vez de um cruzamento na área do Mogi, onde o goleiro Daniel tirou a bola dos pés de Jael.
Carlos Alberto comemoração Mogi Mirim contra São Caetano (Foto: Adriano Lima / Agência Estado)
O São Caetano voltou com mudança. Pedro Carmona foi para campo no lugar do zagueiro Bruno Aguiar.  Com isso, o time avançou as jogadas e passou a levar mais perigo ao gol do Sapão. As principais chances vieram com Éder nos chutes de longa distância. Foram três oportunidades que passaram perto do gol do Mogi Mirim.
Depois desse ímpeto inicial, o Sapão conseguiu equilibrar a partida e não demorou muito para ampliar. Aos 25 minutos. Carlos Alberto recebeu um belo lançamento e sozinho, teve apenas o trabalho de tocar na saída do goleiro Fábio.
O gol desestabilizou de vez o Azulão. Para piorar, ainda teve um jogador expulso. Wagner chegou duro, no meio de campo, em Magal e acabou recebendo o cartão vermelho direto. Com a vantagem também númerica o Mogi Mirim passou a tocar a bola no ataque para passar o tempo. O São Caetano, totalmente entregue e sob vaias da torcida, pouco fazia para mudar a história do jogo. Os jogadores do Azulão ainda tiveram que escutar a própria torcida gritar olé, como forma de protesto, nos últimos toques de bola do Mogi Mirim.