Torcida do Sapão

domingo, 9 de novembro de 2014

Mogi Mirim 2x1 Paysandu - Semifinal - 2º Jogo

A necessidade de marcar três gols para seguir vivo na Série C atrapalhou o Mogi Mirim, que sucumbiu à pressa no primeiro tempo. Nem a entrada de Thomas Anderson trouxe fluidez ao meio-campo. Pelo contrário: os criadores abusaram de passes laterais. O
Paysandu, mesmo sem precisar balançar as redes, foi mais incisivo, rápido e comandou o ritmo da partida. Bruno Veiga teve duas ou três claras chances de gol, mas coube a Ruan balançar as redes, após ficar cara a cara com André Luiz.
A partida mudou de rumo no segundo tempo. Claudinho Batista apostou na velocidade de Willian Popp e Rivaldinho para pressionar a saída de bola e teve sucesso. Quase que seguidamente, os dois assinalaram gols e colocaram emoção em um confronto que aparentemente estava decidido. A torcida se empolgou com a chance de pelo menos levar a decisão para os pênaltis (faltavam dois gols), mas a reação ruiu logo no começo. O Paysandu, preguiçoso e sonolento após o intervalo, apenas esperou o fim do jogo para comemorar a vaga. O trabalho estava feito.

sábado, 1 de novembro de 2014

Paysandu 4x1 Mogi Mirim - Semifinal - 1º Jogo

Os minutos iniciais davam sinais de que o confronto seria acirrado, mas o Paysandu tratou de deixar o jogo eletrizante logo aos dois minutos. Veloz, Bruno Veiga ganhou da marcação ainda no meio-campo, levou até a pequena área e bateu com categoria, inaugurando o marcador. O Mogi sentiu a pressão, recuou e quase leva o segundo pouco tempo depois, em uma boa descida bicolor interrompida pelo zagueiro Fabio Sanches.
Passado o susto, o Sapo passou a se reorganizar e trocou passes em clara tentativa de envolver o adversário, chegou a conseguir algumas boas chegadas, mas esbarrou num Paysandu bem postado no meio-campo e com a defesa arrumada. Sem muita objetividade no ataque, o time paulista acabou dando espaço ao contra-ataque bicolor, que chegou ao segundo gol novamente com Bruno Veiga. O velocista passou do arqueiro e bateu cruzado: 2 a 0.
Com o jogo na mão, o Paysandu não teve dificuldades para ampliar o marcador. Chegou ao terceiro com Pablo e, por um milagre de André Luiz, não tornou goleada, àquela altura, ainda no primeiro tempo. Na reta final dos 45 minutos iniciais, a equipe da casa administrou o resultado e as investidas do adversário.
Na volta para a etapa complementar, os donos da casa mantiveram o mesmo ritmo, sobretudo, explorando os contra-ataques e a velocidade de Bruno Veiga. Com o Sapo totalmente entregue ao ataque, o Papão se aproveitou da fraca defesa para ampliar o marcador. Foi através de cobrança de escanteio, Charles subiu sozinho, sem nenhum defensor, e testou para o fundo das redes.
Os minutos finais foram mornos, com alguns poucos lances de finalização. Em uma delas, Airton recebeu de frente para o arqueiro do Mogi, mas o arremate saiu cruzado, distante da meta. O Sapão ainda teve tempo de diminuir com Thomas, depois de uma furada de Charles. Final de partida em Belém: 4 a 1.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Estamos na Série B 2015

Com muita suor e raça o Mogi Mirim Esporte Clube conquista o tão sonhado acesso a série B do Campeonato Brasileiro.
Agora o Mogi passa a se destacar no cenário nacional e o Blog do Sapão espera que alce voos mais altos,quem sabe o ano que vem estaremos escrevendo Estamos na Série A 2016, sonhar não custa nada.

Obrigado Mogi Mirim Esporte CLube

Blog do Sapão

Mogi Mirim 0x0 Salgueiro - Quartas de Final - 2º Jogo

O calor absurdo de Mogi Mirim impediu que a partida tivesse um nível técnico mais elevado. Não faltaram chances, é verdade, mas só depois que os times acostumaram-se à temperatura. Ao seu ritmo, o Sapo foi superior em boa parte do primeiro tempo, especialmente com a velocidade de Valdir na ponta direita, mas não soube matar o jogo. Everton Heleno, por cima, e Nando, em uma pancada no travessão, passaram perto de tirar o grito da torcida. De tanto desperdiçar, o time da casa motivou os visitantes, até então acuados no Romildão. O Salgueiro chegou pouco à frente, mas passou perto de balançar as redes duas vezes com Kiros, em cobranças de falta. Não era permitido errar, pois o preço seria enorme.
A necessidade de vencer alertou o Salgueiro, que voltou mordendo para o segundo tempo. Fabrício Ceará só não colocou mais fogo no jogo porque Mauro, tal qual na primeira partida, fez milagre em defesa no contrapé (Kiros, pressionado pela marcação, ainda mandou o rebote por cima do travessão, na melhor oportunidade dos visitantes). O Mogi acordou aos poucos, após a entrada de Thomás Anderson. Vitinho, em jogada de craque, e Valdir, por cima, fizeram bonito, mas ainda faltou o capricho do último chute, do passe final, daquele toque que mataria o jogo. Magal quase o fez, em arrancada que levantou a torcida. Nem precisava. Para o Mogi, bastava segurar. A missão estava completa.

domingo, 19 de outubro de 2014

Salgueiro 0x1 Mogi Mirim - Quartas de Final - 1º Jogo

Apesar da boa marcação do Sapo, o Salgueiro conseguiu criar as melhores chances do primeiro tempo. Porém, as jogadas do ataque do Carcará esbarravam nas defesas do experiente goleiro Mauro, campeão brasileiro com o Santos em 2004. 
Em uma das intervenções, o goleiro defendeu em dois tempos a jogada feita por Vitor Caicó, na sequência Mauro ainda salvou a tentativa de Fabrício Ceará. 
Com dificuldades para manter a posse de bola, o Mogi não conseguia chegar ao gol defendido por Luciano. Durante a primeira etapa, o time presidido por Rivaldo procurou segurar o jogo no meio de campo, sem muita objetividade. 
O segundo tempo começou parecido com a etapa anterior. O Salgueiro arriscava, criava as oportunidades, mas Mauro estava em uma noite bastante inspirada. Aos três minutos, Fabrício Ceará e Zé Roberto fizeram boa tabela, seguro no lance, o goleio do Sapo caiu bem para defender a bola. 
Mesmo com o bom início do Salgueiro, o Mogi Mirim voltou para o jogo com uma postura mais agressiva. O time do técnico Claudinho Batista passou a exigir mais de Luciano, que teve que fazer boas defesas. Aos 17, Everton Heleno mandou no ângulo e o camisa um do Carcará voou bem para pegar a bola. O jogo seguia na mesma pegada. Muita marcação e quando a bola chegava no gol, os goleiros apareciam bem. Isso tudo até os 35 minutos. Com um golaço de Thomas Anderson, o Mogi abriu o placar, jogando um balde de água fria na torcida do Salgueiro, que começou a deixar o estádio. 
Quando a partida caminhava para o fim, os refletores do Cornélio de Barros se apagaram. A energia caiu aos 43 do segundo tempo, quando o Salgueiro tinha uma falta a seu favor. 
A energia voltou cerca de 20 minutos depois. Alguns torcedores que haviam saído do estádio retornaram para ver o restante do jogo, mas o placar continuou o mesmo. 
ESTAMOS A UM JOGO DA SÉRIE B!!! VAMOS MOGI MIRIM

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Juventude 4x0 Mogi Mirim - 18ª Rodada - Grupo B

Aproveitando que o Sapão, classificado, foi ao Rio Grande do Sul com dois titulares apenas - o goleiro Mauro e o lateral Valdir -, o Alviverde, precisando da vitória, entrou em campo com cinco jogadores na frente. A pressão na saída de bola do Sapão surtiu efeito. A dupla de ataque Tales e Macena já havia perdido duas chances quando Lucas, aos 34 minutos, abriu o placar. O meia aproveitou rebote na entrada da área e bateu de canhota.
Seis minutos mais tarde, Pereira fez o segundo em cobrança de falta no ângulo superior direito de Mauro. 

Na segunda etapa, o Juventude aproveitou a apatia do Mogi e ampliou o marcador. Nos três primeiros minutos, dois gols. Diego Miranda recebeu pela direita, pedalou e bateu com a perna esquerda no canto direito. Na sequência, Pereira lançou com precisão para Rogerinho, que bateu na saída do goleiro Mauro, o quarto do Juve.

A goleada servia para o time de Caxias avançar às quartas de final da Série C, desde que Guaratinguetá e Macaé tropeçassem, que não aconteceu. O Mogi Mirim, mesmo com a derrota, foi à próxima fase. 

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Mogi Mirim 1x0 Macaé - 17ª Rodada - Grupo B

Nando foi o nome do Sapo no primeiro tempo. O jogo mal tinha começado e o camisa 9 estava decidido a balançar as redes, criando duas boas chances. Na primeira, o atacante bateu com força e o goleiro Milton Raphael fez a defesa. Em outra, ele observou o arqueiro adiantado e chutou de longe, mas a bola foi pela linha de fundo. A resposta do Macaé foi através de Marquinho, que com um chute forte assustou o goleiro André, que nesta noite substituiu Mauro, suspenso.
O Sapo tinha em Nando a referência de ataque. Em cobrança de falta, o camisa 9 soltou a bomba e a bola passou perto da trave direita do Macaé. Em seguida, ele abriu o placar. Em rápido contra-ataque, Thomas Anderson serviu Biel, que cruza na medida para o atacante deslocar o goleiro Milton Raphael: 1 a 0. Após o gol, a escuridão tomou conta do Romildão. Isso porque uma das duas torres de iluminação se apagou completamente. Foram 20 minutos de paralisação. Quando o jogo recomeçou, coube a André evitar o empate após chute de Juba.

Após o intervalo, o Mogi voltou disposto a definir o placar rapidamente e teve uma boa chance após um vacilo do Macaé. Felipe Machado furou na tentativa de afastar e a bola sobrou com Everton Heleno, que acionou Thomas Anderson. O atacante, porém, chutou em cima do goleiro Milton Raphael. O Sapo teve mais uma excelente oportunidade no pés do camisa 10, que recebeu de Nando e encobriu o arqueiro, mas a zaga do Macaé se recuperou e evita o gol tirando a bola em cima da linha.


Com o resultado favorável, o Mogi se preocupou em defender, chamando o Macaé para o campo de ataque e ficando apenas com a opção do contra-ataque. O time carioca, porém, assustou apenas nas bolas aéreas e quase empatou o jogo com João Carlos. Na primeira oportunidade, o atacante aproveitou cruzamento e, de cabeça, deslocou o goleiro André, mas a bola foi pela linha de fundo. No outro lance, o arqueiro do Sapo foi espetacular. Após cobrança de escanteio, o camisa 9 testou firme no ângulo esquerdo, mas o jovem camisa 1 voou na bola e fez uma bela defesa.

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Guarani 3x3 Mogi Mirim - 16ª Rodada - Grupo B

Um primeiro tempo com cinco gols, mudanças de perspectivas, cinco cartões amarelos e uma expulsão fala por si só. Guarani e Mogi Mirim proporcionaram 45 minutos (mais três de acréscimo) eletrizantes. A iniciativa alviverde sofreu dois duros golpes. Primeiro, aos sete minutos, Valdir abriu o placar para o Sapo em cobrança de falta. Depois, com o Bugre desorganizado, Everton Heleno ampliou, aos 12. A vantagem adversária deixou o Guarani perdido. Os jogadores estavam nervosos. E ficou ainda pior. Armado para jogar no contra-ataque, o Mogi tirou proveito da situação e fez 3 a 0, aos 23 minutos, novamente com Everton Heleno em rápida trama ofensiva. 
O que parecia ser o fundo do poço rapidamente se transformou em combustível. Quando a torcida já começava a protestar, o Guarani usou a cabeça para reagir. Mas não apenas no aspecto emocional. Literalmente. Primeiro com Silas, logo no minuto seguinte do terceiro do Mogi, em cruzamento de Fumagalli. O gol recolocou o Bugre no jogo, e a organização tática do Sapo sucumbiu à empolgação alviverde. Novamente com o toque de Fumagalli, os campineiros encostaram no marcador aos 31 minutos, quando Tiago Bernardi completou cobrança de falta. O Mogi acusou o golpe, e o domínio virou para o Guarani. Ainda mais quando William Popp simulou pênalti, levou o segundo cartão amarelo e acabou expulso. 
Em sua estreia, Marcelo Veiga sentia que dava para largar com vitória. Na volta do intervalo, colocou o Guarani para frente ao sacar o volante Francesco e colocar o atacante Léo. Apesar da vantagem numérica do Bugre, o jogo ficou morno no início. O Mogi, na sua, tenta administrar a posse. Já a pressão alviverde do fim do primeiro tempo esfriava. Veiga foi ainda mais ousado ao tirar o lateral-esquerdo Pedro Henrique e lançar Obregon. O Guarani ficava com três atacantes (Silas, Léo e Obregon) e três meias (Fumagalli, Renan Mota e Luiz Henrique) em campo. Mas os planos ficaram comprometidos logo em seguida com a expulsão de Thiago Carpini. Sem nenhum volante, o Bugre ficou exposto. Maycon, cara a cara com Wanderson, teve a chance de matar o jogo. Com a ponta dos dedos, o goleiro manteve o Guarani vivo. 
Os minutos finais foram de pressão do Bugre. Na base do abafa, todas as bolas eram levantadas na área. A defesa do Mogi levava vantagem em todas, mas quando a rebatida sobrou nos pés de Fumagalli, a vitória escapou pelas mãos, aos 50 minutos. O camisa 10 dominou no peito e bateu seco para consolidar uma reação que parecia improvável: 3 a 3 em Americana. Após o apito final, jogadores e integrantes da comissão técnica do Mogi partiram para cima da arbitragem. A reclamação era que o acréscimo já havia esgotado. Márcio Henrique de Góis, inicialmente, deu quatro minutos de tempo extra. Com a cera de Mauro para cobrar um tiro de meta, aumentou um minuto na conta. O presidente Rivaldo Ferreira precisou entrar em campo para acalmar os ânimos. 

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Mogi Mirim 1x1 Caxias - 15ª Rodada - Grupo B

Um ataque contra defesa. Foi isso que se viu no primeiro tempo. O Mogi Mirim ditou o ritmo e pressionou o Caxias intensamente. Foram pelo menos quatro boas oportunidades para o Sapo, enquanto que o time gaúcho se preocupou em defender e tentar jogadas no contra-ataque, mas a tática não funcionou. A pressão dos donos da casa começou com Nando, que de cabeça obrigou boa defesa do goleiro Douglas. Em seguida, o arqueiro do Grená teve confronto com Everton Heleno e levou a melhor de novo. Em outro enfrentamento, o camisa 10 invade a área e chutou à direita. Antes do intervalo, porém, o time da casa abriu o placar com Nando, que desta vez acertou a cabeçada.

Na etapa final, os papeis se inverteram. O Caxias passou a ditar o ritmo de jogo, principalmente por conta da entrada do meia Chiquinho. O primeiro - e único - chute foi do Sapo, quando William Popp obrigou Douglas a fazer boa defesa. Depois disso, o time gaúcho dominou o segundo tempo e não demorou para igualar o placar. Leó Carioca aproveito cobrança de escanteio para bater de primeira no canto esquerdo de Mauro: 1 a 1. A pressão grená quase resultou em vitória, mas o chute de Baiano foi pela linha de fundo, enquanto que o arremate de Rafael Carioca parou em boa defesa do arqueiro do Mogi.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Tupi 5x0 Mogi Mirim - 14ª Rodada - Grupo B

Os primeiros 15 minutos do Tupi-MG no retorno à casa não poderiam ter sido melhores. Com um futebol insinuante, a equipe do técnico Léo Condé utilizava os lados do campo e conseguia os espaços. Em um destes, a bola foi cruzada e sobrou para Marcelinho. O lateral-direito furou e a bola chegou até Éwerton Maradona, que encontrou Élder Santana livre para escorar para o fundo do gol, abrindo o placar, aos 9. Dois minutos depois, o torcedor alvinegro, que compareceu em bom número ao Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, voltou a explodir. Depois de escanteio, a bola foi afastada. Éwerton Maradona pegou a sobra e encontrou Fabrício Soares, que ajeitou para Wesley Ladeira fuzilar o goleiro Mauro, marcando contra o ex-clube: 2 a 0.
O Mogi Mirim sentiu os gols em curto espaço de tempo e não conseguiu se recuperar na primeira etapa. Depois de perder Gustavo, que saiu lesionado, o técnico Claudinho Batista colocou William Popp no jogo, mas o panorama se manteve e os donos da casa ampliaram. Depois de bela jogada de Chico pela esquerda, o jogador encontrou Éwerton Maradona. O camisa 10 clareou o lance e soltou uma bomba de perna direita, no ângulo de Mauro, fazendo o terceiro do Galo Carijó. Aos 43, o Mogi chegou com perigo. Vitinho cobrou falta para a área e Vágner desviou de cabeça para boa defesa de Rodrigo, que decretou a manutenção do placar na primeira etapa.
O Mogi Mirim voltou bem melhor para o segundo tempo. Mesmo com a perda de Vitinho, que saiu lesionado para a entrada do zagueiro Moisés, o Sapão se fazia mais presente no ataque e incomodava os donos da casa. Aos 12, o time alvirrubro quase diminuiu. Depois de cobrança de falta, Vágner desviou de cabeça e Rodrigo fez grande defesa. No rebote, Thomas chutou para fora, mas a arbitragem já havia parado o lance por irregularidade. A resposta veio logo depois. Após boa jogada de Élder Santana, a bola chegou até Chico, que bateu pela linha de fundo.
Mesmo com a melhora dos visitantes, o Galo Carijó seguia dando as cartas no Municipal. E aos 22, Chico resolveu o jogo. Depois de grande jogada pela esquerda de Éwerton Maradona, ele cruzou para Élder Santana, que desviou de cabeça. Mauro salvou no primeiro lance, mas o camisa 11 chegou para conferir e decretar a goleada.
No entanto, ainda faltava o gol do ídolo carijó. Ademilson entrou no meio da segunda etapa e foi ovacionado pela torcida. Aos 43, ele premiou a grande atuação do Galo com um gol. Léo Salino puxou contra-ataque e entregou para Maradona. Ele deu passe e o artilheiro alvinegro bateu para marcar o quinto e fechar a conta.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Mogi Mirim 1x0 São Caetano - 13ª Rodada - Grupo B

O desenho do primeiro tempo foi semelhante à posição dos times na classificação. Na liderança, o Mogi tomou a iniciativa e criou as melhores chances, enquanto o Azulão, que luta contra a degola, se fechou na espera de contra-ataques. Sem espaço, o Sapo apostou nas jogadas aéreas. Na primeira boa oportunidade, Valdir cruzou na medida para Thomas Anderson, que cabeceou para defesa de Saulo.

A insistência do Mogi era sempre pelas jogadas aéreas. Com o Azulão recuado, o volante Magal teve liberdade para avançar e, com um toque de classe, colocar a bola na cabeça de Thomas Anderson. O atacante desta vez deslocou Saulo, mas errou o alvo e mandou pela linha de fundo. Na terceira chance, o camisa 11 abriu o placar em um chute forte no ângulo esquerdo da meta adversária minutos antes do intervalo.

Na etapa final, o Mogi Mirim permaneceu tendo no jogo aéreo sua principal alternativa de ataque. Logo no começo, Leonardo ergueu para dentro da área e Nando testou de cabeça, mas Saulo se esticou para impedir o segundo gol. A pressão continuou pelo alto. Valdir cobrou escanteio e o zagueiro Wagner cabeceou por cima da meta do Azulão.

Na busca do empate, Paulo Roberto mudou o estilo de jogo do São Caetano ao colocar o atacante Wendell Araújo. A troca tirou o time da defesa e obrigou o Sapo se defender. E o Azulão criou chances.  Em chute de Renato Peixe, a bola pela linha de fundo. Em outro lance, Peixe novamente bateu fraco, mas dificultou o trabalho de Mauro, que fez a defesa em dois tempos. O arqueiro do Mogi ainda garantiu a vitória após arremate de Robson Fernandes.

domingo, 24 de agosto de 2014

Madureira 3x0 Mogi Mirim - 12º Rodada - Grupo B

 O Madureira foi muito melhor no primeiro tempo, sobrou em campo. O fato do líder do campeonato estar do outro lado do campo parecia não importar para os comandados de Leston Junior. O técnico, aliás, teve seus méritos nesse sentido: Carlinhos e Rodrigo Pinho foram as surpresas da escalação, justamente os dois jogadores protagonistas no lance que abriu o placar da partida. Aos 24 minutos, o meia cruzou na cabeça do atacante, que cabeceou com violência para balançar as redes. Junto aos dois, os xarás Felipe Cordeiro e Felipe Augusto formavam uma espécie de quadrado mágico, que comandava os lances de ataque do Tricolor Suburbano.
Antes do gol, Augusto já havia perdido uma chance na cara do gol. Depois do gol, Rodrigo Pinho desenhou a jogada mais linda da partida, aplicou um chapéu no adversário dentro da área, mas a finalização acabou indo para fora. O Sapo, claro, não poderia vender-se tão fácil. Everton Heleno, de fora da área; e Nando, de cabeça; trataram de mostrar que a equipe não era líder à toa e deram trabalho para o goleiro Jonathan. No entanto, em uma nova escapada de Carlinhos, Danrlei fez falta dura e recebeu o vermelho direto, complicando a vida dos visitantes, que já não estava tão fácil.
A desvantagem numérica já indicava que uma possível reação do Mogi Mirim seria complicada. Mas o caminho se tornou ainda mais árduo quando Rodrigo Pinho recebeu outro passe de Carlinhos e deu um leve toque na saída do goleiro Mauro. Era o segundo do Tricolor, que já havia quase marcado antes com Clebson - na única aparição do atacante no jogo inteiro. Com a mesma organização, mas um pouco menos de ímpeto por conta da vantagem no placar, o Madureira continuava melhor.
Aos poucos era como o Mogi tentava chegar ao ataque e crescer no jogo. Gustavo entrou na equipe e, em uma de suas primeira chances, quase fez um golaço de cobertura. Jonatan, porém, salvou os donos da casa. O goleiro também fez interferências importantes em, pelo menos, outras duas chegadas do Sapo no ataque. Na tentativa de fazer ao menos um gol e botar fogo na partida, o técnico Claudinho Batista até lançou Rivaldo Júnior, o filho do presidente Rivaldo. Mas quem marcou foi o Madureira: Dairo, já aos 44, invadiu a área e fuzilou para fechar a tampa do caixão.

domingo, 17 de agosto de 2014

Mogi Mirim 3x1 Duque de Caxias - 11ª Rodada - Grupo B

A superioridade técnica do Mogi ficou visível logo nos primeiros minutos, quando Thomas Anderson aproveitou cruzamento e erro de domínio de Nando para balançar as redes cariocas. O gol só fez crescer a confiança do Sapo e quase foi suficiente para estragar a partida do time da casa. Minutos depois, o Duque de Caxias usou a experiência da dupla Harison e Washington para igualar o marcador. O ex-são-paulino cruzou para o ex-palmeirense, que só teve o trabalho de marcar o gol.
A reação mandante só surgiu no início do segundo tempo. Marlon sofreu pênalti em jogada de Ortigoza: Everton Heleno cobrou com categoria no canto direito, alto, sem chance de defesa para Roballo. O lance acabou com a confiança dos visitantes, que viram novamente um gol no início atrapalhar a tática feita para a partida. Fábio Sanches, ao completar cruzamento de Valdir, ainda assinalou o terceiro. 
O jogo estava tão ganho que até o sobrinho de Rivaldo, Romildo Neto, teve a chance de estrear no time profissional do Mogi. O garoto de 16 anos participou de cinco minutos, mas viu a diferença que a boa fase faz para o Sapo, que, com três vitórias seguidas, se firma como principal time da Série C na atualidade.
TORCIDA VAMOS APOIAR O MOGI MIRIM ESPORTE CLUBE, VAMOS AO ESTÁDIO PRESTIGIAR O LÍDER DA SÉRIE C.

sábado, 9 de agosto de 2014

Guaratinguetá 1x2 Mogi Mirim - 10ª Rodada - Grupo B

Jogando diante da torcida, o Guaratinguetá foi ao ataque logo nos primeiros minutos. Em cobrança de falta, Velicka acertou o travessão, a bola bateu nas costas do goleiro Mauro e entrou. Na sequência, por pouco o Mogi Mirim não empatou também na bola parada. Nando desviou de cabeça após cruzamento e o goleiro Sidão salvou o Tricolor do Vale.
Sidão seria o personagem da partida. Seguindo ao pé da letra as instruções do "tiki-taka de Fernando Diniz" (que prioriza o toque de bola e condena o chutão), o camisa 1 da Garça tentou sair jogando na pequena área e com dois marcadores próximos. Aí não teve jeito. Vitinho só agradeceu e empatou o jogo. O camisa 10 do Sapo marcou sob pressão e deixou o goleiro no chão, desolado. O técnico Fernando Diniz, no banco de reservas, apenas lamentou. O comandante, que é fã do toque de bola e do jogo limpo, acabou fazendo feio no final da primeira etapa. Reclamou, reclamou e tanto que reclamou com a arbitragem que acabou expulso. Ele queria cartão vermelho em Fábio Sanchez, que recebeu o amarelo da arbitragem após falta dura.
Na segunda etapa, da arquibancada, Diniz coordenou mudanças na equipe. A Garça seguia melhor na partida, assumindo a iniciativa do jogo. Em jogada individual, o camisa 10 Rafinha fez fila na zaga do Sapo e bateu por cima, assustando o goleiro Mauro. E se no Guará faltou experiência ao goleiro, no Mogi o experiente camisa 1 garantia o empate para os visitantes. Campeão Brasileiro pelo Santos em 2004, aos 36 anos Mauro continua pegando muito. Do gol ele comemorou a virada da equipe com o atacante Danrlei, que recebeu cruzamento da direita e mandou de cabeça para as redes. A jogada do segundo gol saiu após mais "tiki-taka", com Danilo evitando o chutão e tocando errado pela lateral, entregando a posse de bola para o Mogi. O Sapo agradeceu.

domingo, 3 de agosto de 2014

Mogi Mirim 1x0 Juventude - 9ª Rodada - Grupo B

O Mogi, conforme adiantado por Claudinho Batista, tomou a iniciativa da partida e criou as principais chances do primeiro tempo. Chegou a marcar, mas Everton Heleno, segundo a arbitragem, estava em posição ilegal. Nando, em cabeceio e chute de longe, ainda parou no goleiro Airton duas vezes. O Juventude, retraído em busca de espaço para contra-atacar, só arriscou um chute, de Matheus, sem perigo algum.

A partida pouco mudou no segundo tempo, principalmente por cada time manter o estilo proposto pelos técnicos. O Mogi aproveitou melhor o banco de reservas. As entradas de Thomas Anderson e Marlon deram mobilidade ao time, que abriu o placar com Nando, de cabeça, após cobrança de falta de Valdir. Os gaúchos, sem inspiração, não esboçaram reação nem mesmo com a pequena desvantagem. Sem poder ofensivo, foram incapazes de inverter a situação.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Macaé 1x2 Mogi Mirim - 8ª Rodada - Grupo B


Os três primeiros minutos da partida no Moacyrzão já foram suficientes para provar que nem o frio conseguiria evitar o clima quente da partida: João Carlos recebeu bolão de Marquinho, teve todo o tempo do mundo para tirar do goleiro, mas acabou acertando caprichosamente a trave. A opção de lançar Lucas como titular parece ter sido um acerto no time do Macaé, que se portou melhor no primeiro tempo. O volante revezava com Gedeil na marcação de Vitinho e, assim, anulava as jogadas do Mogi. As opções da equipe paulista se limitavam a levantamentos dentro da área.
No entanto, foi assim que os visitantes surpreenderam e abriram o placar. Wagner subiu mais que todo mundo na cobrança de escanteio e guardou no fundo da rede: 1 a 0, aos 38 minutos. A primeira etapa se arrastava para uma vitória parcial do Mogi quando João Carlos apareceu novamente. O atacante subiu com estilo na bola lançada por Daniel e cabeceou com violência para empatar a partida em um dos últimos lances.
Os dois jogadores que chegaram ao Macaé com um condicionamento físico questionável foram chamados por Junior Lopes para entrar no segundo tempo: Keninha e Romário saíam do banco para decidir a partida. O meia, em sua estreia com a camisa alvianil, parecia ciente da responsabilidade que tinha de apagar um primeiro tempo fraco realizado por Wallacer e assumir, de uma vez por todas, a organização da equipe. Chamou o jogo para si, e todas as jogadas, a partir daquele momento, passaram pela perna esquerda dele.
Romário, por sua vez, mostrou um pouco mais de mobilidade que João Carlos. O atacante caía dos dois lados e dava trabalho para a zaga. Lá pelos 20 minutos, recebeu dentro da área, percebeu a chegada de Keninha e rolou. O meia foi derrubado, pênalti! Assim como fizera na última rodada, Romário foi quem cobrou, mas André defendeu. No rebote, com muita tranquilidade, o jogador fez o gol e garantiu a virada. No último lance do jogo, o atacante ainda carimbou a trave.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Mogi Mirim 0x0 Guarani - 7ª Rodada - Grupo B

"Toma que a bola é sua", diz um. "Não, não, pode ficar com ela", retruca o outro. Diálogo hipotético, mas suficiente para entender o primeiro tempo no Romildão. Mogi Mirim e Guarani não quiseram a bola, e por pura estratégia. Ambos funcionam melhor quando o adversário toma a iniciativa da partida. Isso também explica o placar zerado nos 45 minutos iniciais. Estilos semelhantes, que se anularam em poucos momentos de bom futebol.

O Guarani mostrou notável evolução fora de casa. Bem postado defensivamente, soube atacar no ritmo do camisa 10, que não era Fumagalli. Mais veloz e ao mesmo tempo menos pensador, Cassinho participou dos três lances de perigo, dois deles em finalização própria. A melhor chance explodiu na marcação do Mogi, quase nos acréscimos. O Bugre alternou velocidade e jogadas aéreas, mas pecou no passe final.

Mesmo erro cometido pelo Mogi Mirim, que, ao contrário do adversário, demonstrou futebol inferior ao praticado antes da parada para a Copa do Mundo. O Sapo preferiu jogadas pelas laterais, especialmente do lado esquerdo, nas costas do ofensivo Pedro Henrique. Dessa maneira, até chegou ao gol, mas, antes de chegar a Thomas, o cruzamento de Valdir saiu pela linha de fundo. Vitor Xavier ainda desperdiçou uma finalização dentro da área. Pouco para quem sonhava em retomar a liderança nesta noite.

Nenhum dos técnicos mexeu no segundo tempo. Não que os times estivessem em alta, mas pela confiança no trabalho durante a intertemporada. Mas Mogi Mirim e Guarani caíram de produção e viveram de esporádicas oportunidades. Como a que Renan Mota perdeu logo a dois minutos, após falha do goleiro André. O bugrino tentou o chute por cobertura, mas Alemão salvou em cima da linha.

O lance foi basicamente o único de perigo dos visitantes durante toda a etapa final. Silas ainda arriscou um chute muito fraco, rasteiro. O Mogi só melhorou com a entrada dos rápidos Rivaldinho e Dunguinha, já no fim do jogo. Assim, criou a sua melhor chance da partida, em chute cruzado de Valdir. Wanderson, com uma mão, espalmou para frente. O Sapo não aproveitou o rebote por escorregão do atacante. Melhor: em jogo tão nivelado, não era para alguém ter vencido mesmo.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Caxias 1x0 Mogi Mirim - 6ª Rodada - Grupo B

Uma partida de um time só neste sábado chuvoso em Caxias do Sul. Se impondo desde o primeiro minuto da partida, o Caxias conseguiu sua terceira vitória na Série C ao vencer por 1 a 0 o Mogi Mirim, pela sexta rodada, a última antes da paralisação da competição por conta da Copa do Mundo.

O fato de encarar o até então invicto e dono da melhor campanha da competição não intimidou em nenhum momento da partida. A equipe gaúcha entrou em campo consciente de que dependia apenas de suas forças para continuar na zona de classificação por mais uma rodada. Por isso, seguiu à risca o que manda a cartilha de quem joga em casa e garantiu o resultado.

O Caxias dominou os 15 primeiros minutos do jogo, criando várias chances com o trio Wallacer, Bruninho e Maílson, que infernizou a zaga do Sapão. O Mogi Mirim, por sua vez, foi conhecer sua primeira oportunidade ofensiva em um contra-ataque, quando Vagner cabeceou uma bola vindo da esquerda e obrigou Douglas a fazer uma bela defesa. A partir daí, só deu Maílson. 

Aos 28, o atacante chutou rente à trave de Mauro e quase abriu o placar. Aos 34, ele chutou uma bola que acabou em escanteio para o Caxias. Na cobrança, Wallacer bateu na cabeça de Léo Carioca, que fez o único gol da partida. Antes mesmo do intervalo, aos 40 minutos, Wallacer deu uma bicicleta e o goleiro Mauro teve de fazer excelente defesa para evitar que a equipe gaúcha ampliasse o placar. Com a vitória, o time de Caxias do Sul se manteve o time no G-4 e chega à segunda colocação provisória, com os 11 pontos. 
O cenário turbulento pelo qual o Mogi Mirim passa e as polêmicas extracampo parecem, enfim, ter abalado o elenco do Sapão. Nem mesmo a volta dos vestiários mexeu com os ânimos dos jogadores. Apático, o time paulista não criou nenhuma chance no segundo tempo e só não levou mais gols por conta da ótima atuação do goleiro veterano Mauro. 
 
A perda da invencibilidade não abala os planos do treinador do Mogi, Marcio Goiano. O clube, que pode ter realizado sua última partida, caso o presidente Rivaldo não encontre um investidor, ainda é líder isolado do Grupo 2, com 13 pontos. 
Na próxima rodada, após a Copa do Mundo no dia 19 de julho, o Caxias pega o Madureira na casa do adversário. Já o Mogi, se continuar com as atividades, encara o Guarani no dia 20 de julho, no Romildão.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Mogi Mirim 3x0 Tupi - 5ª Rodada - Grupo B

Dentro de campo, o time do Mogi Mirim continua ignorando para a crise administrativa do clube. Enquanto Rivaldo corre atrás de parceiros para não paralisar as atividades, os comandados de Márcio Goiano deram neste domingo à tarde mais uma prova que as polêmicas de bastidores não interferiram até agora na campanha da Série C do Brasileiro. Com autonomia, o Sapão passou pelo Tupi-MG por 3 a 0, no Romildo Ferreira, manteve a invencibilidade e abriu vantagem na liderança do Grupo B.
Vitor Xavier, com dois gols, comandou o Mogi. Fábio Sanches também deixou a sua marca. São 13 pontos em cinco jogos (o vice-líder Juventude tem nove). Fruto de quatro vitórias e um empate. É a melhor campanha da terceira divisão nacional. Ao longo da semana, a diretoria do Mogi blindou o elenco, proibindo a cobertura de treinos e entrevistas coletivas. Para o Tupi, a derrota custou uma vaga no G-4 da chave. Estacionado nos sete pontos, o clube mineiro caiu para o sétimo lugar. 
O Mogi começou o primeiro tempo tentando fazer valer a vantagem de mandante e foi para cima da defesa do Tupi. O time mineiro conseguiu segurar o ímpeto do Sapão até os 16 minutos, quando Fabrício Soares tocou com a mão na bola dentro da área. O pênalti convertido por Vitor Xavier abriu o caminho para a vitória do Sapo. Logo na sequência, os paulistas ampliaram em cabeçada de Fábio Sanches após cruzamento de Vitinho. A vantagem deixou o jogo à feição do Mogi.  
Para o segundo tempo, o Tupi precisou se lançar ao ataque e deixou espaços para os contra-ataques do Sapo. Após levar pressão dos mineiros no começo da etapa final, o Mogi liquidou a fatura aos 28 minutos, quando Vitor Xavier invadiu a área e tocou na saída do goleiro Rodrigo. Sem reação, o Tupi jogou o restante do tempo para evitar um placar mais elástico. O Mogi, satisfeito com o resultado, também desacelerou o ritmo. 

terça-feira, 20 de maio de 2014

São Caetano 1x2 Mogi Mirim - 4ª Rodada - Grupo B

Deixando de lado os problemas extra-campo de lado, o Mogi Mirim deu mais uma prova de superação e neste domingo venceu, de virada, o São Caetano, por 2 a 1, no Anacleto Campanella, pela quarta rodada da Série C do Brasileiro. Apesar de Rivaldo seguir dizendo que vai sair do clube caso não consiga um parceiro para cuidar das finanças, o Sapo mostrou que em campo é um dos candidatos ao acesso e chegou aos pontos com gols de Vitinho e Wagner, enquanto que Danielzinho abriu o placar para o time da casa. 
O Mogi chegou aos 10 pontos, permanece invicto e na liderança do Grupo B. Agora, o time tem dois pontos a mais que o Juventude, vice-líder que no sábado empatou, por 0 a 0, com o Guarani. O Sapo volta a campo contra o Tupi, domingo, às 16h, no Estádio Romildo Ferreira. Por outro lado, o Azulão está ameaçado pelo rebaixamento. Com somente uma vitória em quatro jogos, o time é o oitavo colocado, com três pontos e acumula uma trinca de derrotas. No sábado, às 15h, o São Caetano encara o Madureira, no Aniceto Moscoso, no Rio de Janeiro. 

Pressionando desde o início, o Mogi passou a ditar o ritmo do primeiro tempo e criou duas boas chances para abrir o placar. Na primeira, Everton Heleno chutou forte e Rafael Santos defendeu. Em outra oportunidade, Maycon mandou a bola na trave e no rebote Heleno mandou pela linha de fundo.

Apesar da pressão do Sapo, o Azulão ficou em vantagem logo na sua primeira chegada ao ataque. Angelo serviu Danielzinho que bateu de chapa no ângulo direito de Mauro. Atrás do placar, o Mogi voltou a controlar o jogo buscando o empate, que veio em uma jogada de bola parada. Vitinho cobrou falta, a bola ganhou efeito e passou por Rafael Santos. 

A etapa final foi um teste de ataque contra a defesa. O duelo particular foi contra o goleiro Rafael Santos, que parou os chutes de Vitinho, Marlon e Everton Heleno. O volante Magal também assustou o arqueiro, mas o arremate foi pela linha de fundo. Quase nos acréscimos, o Sapo fez o gol da vitória. Wagner pegou o rebote e mandou para a rede.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Mogi Mirim 1x1 Madureira - 3ª Rodada - Grupo B

A partida diante do Madureira marcou a volta do veterano goleiro Mauro, de 36 anos, ao estádio Romildão. Em quase todo o jogo, o camisa 1 do Sapão foi apenas um expectador privilegiado do jogo, pois o Tricolor Suburbano não criou chances de perigo durante quase todo o jogo. Já Jonathan, goleiro do Madureira, teve muito trabalho.
O arqueiro do time carioca impediu dois gols do Mogi no primeiro tempo, em um chute de Everton Heleno, que ninguém conseguiu aproveitar o rebote, e depois em uma bomba de dentro da área do atacante Vitor Xavier. Jonathan só não conseguiu evitar a abertura do marcador quando foi surpreendido por Xavier. O camisa 9 do Sapão chegou pela lateral e tentou cruzar na área, porém, encobriu o goleiro do Tricolor e balançou as redes, aos 10 minutos da etapa inicial.
Mesmo com o placar adverso, o Madureira não teve reação durante boa parte do jogo, e o Mogi se contentou com a vantagem. O técnico Márcio Goiano reforçou a marcação no segundo tempo com a entrada do volante Juninho Bahia. A mudança tática alterou o panorama do jogo, e o Tricolor passou a ter mais posse de bola, porém, sem objetividade. Só que de tanto se aproximar do gol de Mauro, até então um expectador, o time carioca chegou ao empate aos 43 minutos. Em uma indecisão do goleiro com sua zaga, Luciano se aproveitou e decretou a igualdade no Romildão.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Duque de Caxias 1x2 Mogi Mirim - 2ª Rodada - Grupo B

Fora de casa, o Mogi Mirim conseguiu um resultado importante na tarde deste sábado. No Estádio Marrentão, o Sapão saiu perdendo, mas contou com um gol contra de Neves para virar sobre o Duque de Caxias pela segunda rodada da Série C do Brasileiro. O placar de 2 a 1 serviu para levar a equipe paulista à liderança do Grupo B e para ligar a luz de alerta nos cariocas.
O gol da vitória do Mogi foi marcado por Wagner, aos 17 do segundo tempo - Gleisson marcou para os donos da casa. Depois de vencer o Guaratinguetá na estreia, o time do técnico Goiano conquistou a segunda vitória consecutiva e é a única equipe com 100% de aproveitamento na chave. 
Já o Duque de Caxias definitivamente não vive um bom momento. Nem a chegada do treinador Eduardo Allax, na véspera da competição, parece ter solucionado o problema do clube. Com duas derrotas em dois jogos, o Tricolor é o último colocado, com zero pontos. Vale lembrar que ainda restam dois jogos no grupo para o fim da rodada: Guarani x Madureira e Juventude x Tupi.
As duas equipes voltam a campo no próximo final de semana. No sábado, o Duque recebe o Juventude, às 16h, no Marrentão. No domingo, é a vez do Mogi enfrentar o Madureira, às 16h, no Estádio Romildo Ferreira.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Mogi Mirim 1x0 Guaratinguetá - 1ª Rodada - Grupo B

O Mogi Mirim iniciou com vitória a Série C do Brasileiro. Com um elenco renovado em relação ao que lutou contra o rebaixamento no Paulistão, o Sapo priorizou os contra-ataques aproveitando a mescla entre experiência na defesa e juventude no ataque para fazer 1 a 0 sobre o Guaratinguetá, neste domingo, no Romildão, pelo Grupo B. Everton Heleno, um dos poucos remanescentes, marcou o único gol do jogo e ao lado do goleiro André, que fez ótima partida, garantiu ao Sapo uma largada positiva na competição nacional de acesso.
Com três pontos, o Mogi chega aos três pontos e aparece entre os primeiros colocados do Grupo B. O time volta a campo no sábado, às 16h, contra o Duque de Caxias, no Estádio Romário Faria (Marrentão), pela segunda rodada. Sem pontuar na estreia, o Guará mira a reabilitação no mesmo dia, mas às 15h, quando recebe o Caxias, no Estádio Dario Ribeiro Leite, no Vale do Paraíba.
Com a parceria entre Guará e Audax Osasco, o time do Vale do Paraíba foi beneficiado com um entrosamento maior e isso foi visto em campo. A maior posse de bola fez com que os visitantes criassem as melhores chances de gol, mas na meta do Sapo estava o jovem André. Foi ele o responsável por impedir que a Garça do Vale abrisse o placar e parou os chutes de Marquinhos, Ytalo e Rafinha. Assim, coube a Everton Heleno aproveitar o rápido contra-ataque do Mogi para abrir o placar com um chute forte no canto direito de Felipe Alves para garantir a vantagem antes do intervalo.

O Mogi voltou para o segundo tempo com Rivaldinho na vaga de Júnior Bahia e isso deu maior mobilidade ao time, passando do 4-4-2 para o 4-3-3, obrigando o Guará a ficar mais atento com os atacantes do Sapo. O filho de Rivaldo, aliás, quase ampliou o placar com um chute forte, mas parou em defesa de Felipe Alves. A partir dos 15 minutos, o Guaratinguetá passou a se arriscar mais na busca do empate, mas André permaneceu como o principal empecilho para os visitantes. O goleiro defendeu o chute de Rafinha e ainda viu os arremates de Velicka e Nadson saírem pela linha de fundo.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Ponte Preta 0x4 Mogi Mirim - 15º Rodada

O cronômetro do árbitro mal tinha completado a primeira volta e o Mogi Mirim já vencia por 1 a 0 em Campinas. O Sapo aproveitou saída de bola errada da Ponte, sinal da falta de entrosamento do time de Vadão, para garantir a tranquilidade de que precisava para não perder a cabeça. Everton Sena acertou um belo chute, Camilo deu rebote e Magrão, de primeira, completou para as redes.
O gol logo no primeiro ataque, que deveria esquentar o confronto, teve efeito contrário. A Ponte, que já não dependia de nada da partida para se classificar, foi para o ataque de forma descoordenada. Rossi e Ademir corriam de qualquer forma e não se aproximaram de Alemão. O atacante, único titular em campo, teve chance clara de empatar o confronto, mas chutou em cima de Alex Alves.
Se quem precisava – só para alegari a torcida – virar o jogo não se motivou de forma suficiente para conseguir, aqueles que tinham a vantagem também não fizeram muito além do gol. Everton Heleno e Vitor Xavier diminuíram o ritmo de jogo a favor do Mogi Mirim, que restringiu-se a marcar e apenas isso. O gol era suficiente para evitar o rebaixamento.
A Ponte esboçou um princípio de reação nos primeiros movimentos do segundo tempo. Carleto em cobranças de falta, Ademir em estocadas esporádicas, Alemão entre os zagueiros... as alternativas eram tantas e, ao mesmo tempo, nenhuma. Alex Alves foi um espectador de luxo, sem precisar trabalhar para justificar a escalação como titular em uma partida tão decisiva. O camisa 1, porém, não precisou fazer muito, pois tinha Magrão ao seu lado.
O atacante só não brilhou quando Vitor Xavier balançou as redes, com um potente chute que Camilo nem viu por onde passou. No resto, só deu o atacante. Primeiro, ao completar jogada de Serginho em uma finalização alta. Depois, com intervalo de um minuto entre os lances, só empurrou para a rede. Missão cumprida, tanto que o atacante até pediu para sair.
Magrão saiu, a partida acabou. Não por determinação de ninguém, mas porque a Ponte – absolutamente entregue em casa – seguiu sem acertar nada até o fim. Lika, Antônio Flávio e Matheus Olavo não acrescentaram nada. No Mogi, serviu apenas para ver o filho do craque Rivaldo em campo. O garoto só foi visto em um drible bonito, mas nada que ofuscasse o dono da tarde.

quinta-feira, 20 de março de 2014

Mogi Mirim 4x4 Paulista - 14º Rodada

Os meninos de Jundiaí e os veteranos de Mogi fizeram um jogo absolutamente franco em Itapira. Especialmente a molecada, que, no primeiro tempo, teve a liberdade necessária para atuar sem nenhuma pressão. E com um pouco de ajuda, claro. Foi assim que Felipe abriu a longa contagem de gols no Chico Vieira.
O lateral arriscou chute fraco e despretensioso, que Reynaldo aceitou sem esboçar reação. Sorte do goleiro é que o Mogi foi rápido na busca pelo empate. Segundos após a saída de bola, Serginho aproveitou rebote de Ian em chute de Fernando Baiano e deixou tudo igual.
A troca rápida de bolas na rede deu confiança aos ataques, que levaram a melhor contra as defesas em praticamente todas as jogadas. Gabriel Leite aproveitou a noite e colocou seu nome no placar, em chute rasteiro que morreu no canto direito. O Paulista, porém, precisou recuar após a expulsão do lateral Biel, repreendido por tentar simular uma falta.
A falta de um jogador não pareceu incomodar o time de Jundiaí nos início do segundo tempo. Dodó, de cabeça, só não ampliou o marcador por causa de Reynaldo. A sorte que faltou ao volante sobrou para Elton, que, livre na pequena área, só teve o trabalho de empurrar um cruzamento de Erik Mamadeira e deixar o Paulista bem mais perto da vitória.
Coube ao Mogi buscar o resultado. O presidente Rivaldo desceu da tribuna para acompanhar o confronto mais de perto e ajudou na mudança de comportamento. Edson Ratinho, um dos indicados do pentacampeão, pegou rebote de primeira e diminuiu a vantagem adversária. Minutos depois, Magrão chapou no canto esquerdo de Ian. Tudo igual, de novo, em Itapira: 3 a 3.
A partida já tinha mais gols do que os pouco presentes imaginavam, mas os ataques continuaram em noite inspiradas – ao contrário, evidentemente, dos defensores, que acumulavam erros. Ytalo, ao aproveitar falha de marcação dentro da área, cabeceou entre as pernas de Reynaldo e pôs o Paulista novamente em vantagem. Claro que a situação durou pouco: Magrão, em mais um bonito chute da entrada da área, pôs o 4 a 4 no placar.
A sorte virou nos minutos finais, para o bem dos goleiros. Mogi e Paulista mantiveram a intensidade ofensiva até o fim, muito por causa da desorganização tática, mas não conseguiram o mesmo êxito nas finalizações. Reynaldo, de um lado, e Ian, do outro, brilharam no fim do jogo com boas defesas que livraram os colegas da derrota. Que, justiça seja feita, ninguém merecia.

terça-feira, 11 de março de 2014

São Bernardo 1x1 Mogi Mirim - 13º Rodada

Era um jogo de estilos diferentes, como os primeiros minutos bem mostraram. Na velocidade, o São Bernardo aproveitou a troca de passes pelas laterais para chegar com perigo à área do adversário. Foi assim que Bady, no começo, acertou a trave esquerda de Reynaldo e quase abriu o marcador. O Mogi Mirim, do outro lado, apostou na cadência imposta naturalmente por Rivaldo, o dono da equipe. Edson Ratinho e Valdir formaram dupla pelo lado direito, mas sem eficiência.
O ritmo dos visitantes teve um resultado mais rápido e eficaz. Serginho recebeu em posição legal e abriu o placar com chute forte, mas a arbitragem anulou a jogada por impedimento inexistente do camisa 11. O Sapo ainda criou outra possibilidade, nos pés de Fernando Baiano, mas não a aproveitou. Já o Bernô, sem a mesma precisão ofensiva do meio de semana, criou pouco para dar trabalho a Reynaldo.
O presidente foi bem marcado. E, fisicamente, já não responde como antes. Mas nada como ter amigos em condições de decidir a partida para você. Enquanto a marcação ficou atenta ao camisa 10, Serginho arrumou jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para Edson Ratinho. O lateral tirou o primeiro com um drible seco e bateu de esquerda, forte, sem chance de defesa.
Não demorou para Rivaldo sair e dar vaga a Everton Heleno. A ausência do pentacampeão deu mais intensidade defensiva ao Mogi Mirim, que anulou o ataque do São Bernardo sem tantos problemas. Elionar Bombinha, em noite pouco inspirada, tropeçou duas vezes na bola e não conseguiu colaborar ofensivamente. O time de Edson Boaro dominou a posse de bola da metade para o fim do jogo, mas sem eficiência de criar.
Quando criou, parou em Reynaldo. Jean Carlos acertou um belo sem pulo da entrada da área, mas foi contido pela mão direita do goleiro do Mogi. Obediente como todos os que estavam em campo, o camisa 1 não quis atrapalhar a noite do chefe. Mas Bombinha fez questão. Depois dos tombos na metade do segundo tempo, o atacante mostrou que sabe mesmo é jogar pelo alto. De cabeça, venceu o duelo particular com o goleiro e deu números finais ao jogo.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Mogi Mirim 2x5 Santos - 12ª Rodada

A estreia como titular do quinteto ofensivo do Santos finalmente ocorreu: Cícero, Geuvânio, Gabriel, Thiago Ribeiro e Leandro Damião não conseguiram colocar em prática o que a teoria apontava como promissor no primeiro tempo. Com pouca movimentação e Cícero mais recuado que o normal, o Peixe carecia de um armador. Isolado e raramente acionado, apesar da postura ofensiva da equipe, Damião foi peça nula e praticamente não encostou na bola na etapa inicial. O time alvinegro (que jogou de amarelo) tinha a bola, mas não sabia o que fazer com ela.
O ritmo lento agradou ao Mogi Mirim, que aproveitava as brechas do meio-campo santista para avançar. E foi pela esquerda, logo após o lateral Emerson deixar o gramado para ser atendido, que Everton Sena apareceu livre e cruzou para Fernando Baiano desviar, de letra, para o gol. O técnico Oswaldo de Oliveira ficou extremamente irritado com o lance. Instantes antes, ele gritava para equipe cobrir o lado esquerdo enquanto Emerson estava fora de campo. Ninguém atendeu.
Coube ao próprio lateral ajudar o quinteto ofensivo do Peixe a ser “mágico”. No único momento de lucidez da equipe santista no primeiro tempo, Gabriel recebeu de Thiago Ribeiro e deu de calcanhar para o lateral, que deu uma centroavante e empatou o jogo. Outro golaço em Mogi.
Após o intervalo, Cícero voltou mais adiantado. Em vez de se posicionar ao lado de Arouca, ele foi para a meia, onde tem rendido muito bem neste Paulistão. Bastou um lance para a mudança se mostrar acertada. De seu pé esquerdo saiu o petardo rebatido por Reynaldo e que Leandro Damião, em sua primeira oportunidade, aproveitou para virar o jogo, aos 10 minutos.
Se à frente o Santos parecia acertado, na defesa os problemas de marcação do primeiro tempo persistiam. Na segunda falha da noite, mais um gol do Sapão. Aos 21, Everton Sena aproveitou a bobeira santista e apareceu livre dentro da área cabeceando para o gol. Aranha espalmou e, no rebote, Magrão fez.
Só que o ataque santista, o mais eficiente do Paulistão, tinha enfim entrado na partida. Coube a Rildo – que, assim como Magrão, tinha acabado de entrar em campo – aproveitar cruzamento de Cicinho e marcar seu primeiro no Peixe, aos 22. O Alvinegro seguia em cima e até Arouca deixou o dele. Aliás, um golaço: aos 37, ele aproveitou cruzamento na área e acertou um voleio. O lance foi tão bonito que os torcedores santistas presentes ao Romildão gritaram “ão, ao ão, Arouca é Seleção”.
A essa altura, o Mogi estava entregue, e o Santos ia criando chances com extrema facilidade. Aos 45, mais um gol para transformar a vitória em goleada: Cícero acertou ótimo lançamento  para Cicinho, que dominou e encontrou Lucas Lima dentro da área. De primeira, o meia tirou do alcance do Reynaldo com um tapa de direita.