Torcida do Sapão

domingo, 9 de novembro de 2014

Mogi Mirim 2x1 Paysandu - Semifinal - 2º Jogo

A necessidade de marcar três gols para seguir vivo na Série C atrapalhou o Mogi Mirim, que sucumbiu à pressa no primeiro tempo. Nem a entrada de Thomas Anderson trouxe fluidez ao meio-campo. Pelo contrário: os criadores abusaram de passes laterais. O
Paysandu, mesmo sem precisar balançar as redes, foi mais incisivo, rápido e comandou o ritmo da partida. Bruno Veiga teve duas ou três claras chances de gol, mas coube a Ruan balançar as redes, após ficar cara a cara com André Luiz.
A partida mudou de rumo no segundo tempo. Claudinho Batista apostou na velocidade de Willian Popp e Rivaldinho para pressionar a saída de bola e teve sucesso. Quase que seguidamente, os dois assinalaram gols e colocaram emoção em um confronto que aparentemente estava decidido. A torcida se empolgou com a chance de pelo menos levar a decisão para os pênaltis (faltavam dois gols), mas a reação ruiu logo no começo. O Paysandu, preguiçoso e sonolento após o intervalo, apenas esperou o fim do jogo para comemorar a vaga. O trabalho estava feito.

sábado, 1 de novembro de 2014

Paysandu 4x1 Mogi Mirim - Semifinal - 1º Jogo

Os minutos iniciais davam sinais de que o confronto seria acirrado, mas o Paysandu tratou de deixar o jogo eletrizante logo aos dois minutos. Veloz, Bruno Veiga ganhou da marcação ainda no meio-campo, levou até a pequena área e bateu com categoria, inaugurando o marcador. O Mogi sentiu a pressão, recuou e quase leva o segundo pouco tempo depois, em uma boa descida bicolor interrompida pelo zagueiro Fabio Sanches.
Passado o susto, o Sapo passou a se reorganizar e trocou passes em clara tentativa de envolver o adversário, chegou a conseguir algumas boas chegadas, mas esbarrou num Paysandu bem postado no meio-campo e com a defesa arrumada. Sem muita objetividade no ataque, o time paulista acabou dando espaço ao contra-ataque bicolor, que chegou ao segundo gol novamente com Bruno Veiga. O velocista passou do arqueiro e bateu cruzado: 2 a 0.
Com o jogo na mão, o Paysandu não teve dificuldades para ampliar o marcador. Chegou ao terceiro com Pablo e, por um milagre de André Luiz, não tornou goleada, àquela altura, ainda no primeiro tempo. Na reta final dos 45 minutos iniciais, a equipe da casa administrou o resultado e as investidas do adversário.
Na volta para a etapa complementar, os donos da casa mantiveram o mesmo ritmo, sobretudo, explorando os contra-ataques e a velocidade de Bruno Veiga. Com o Sapo totalmente entregue ao ataque, o Papão se aproveitou da fraca defesa para ampliar o marcador. Foi através de cobrança de escanteio, Charles subiu sozinho, sem nenhum defensor, e testou para o fundo das redes.
Os minutos finais foram mornos, com alguns poucos lances de finalização. Em uma delas, Airton recebeu de frente para o arqueiro do Mogi, mas o arremate saiu cruzado, distante da meta. O Sapão ainda teve tempo de diminuir com Thomas, depois de uma furada de Charles. Final de partida em Belém: 4 a 1.