Torcida do Sapão

quinta-feira, 20 de março de 2014

Mogi Mirim 4x4 Paulista - 14º Rodada

Os meninos de Jundiaí e os veteranos de Mogi fizeram um jogo absolutamente franco em Itapira. Especialmente a molecada, que, no primeiro tempo, teve a liberdade necessária para atuar sem nenhuma pressão. E com um pouco de ajuda, claro. Foi assim que Felipe abriu a longa contagem de gols no Chico Vieira.
O lateral arriscou chute fraco e despretensioso, que Reynaldo aceitou sem esboçar reação. Sorte do goleiro é que o Mogi foi rápido na busca pelo empate. Segundos após a saída de bola, Serginho aproveitou rebote de Ian em chute de Fernando Baiano e deixou tudo igual.
A troca rápida de bolas na rede deu confiança aos ataques, que levaram a melhor contra as defesas em praticamente todas as jogadas. Gabriel Leite aproveitou a noite e colocou seu nome no placar, em chute rasteiro que morreu no canto direito. O Paulista, porém, precisou recuar após a expulsão do lateral Biel, repreendido por tentar simular uma falta.
A falta de um jogador não pareceu incomodar o time de Jundiaí nos início do segundo tempo. Dodó, de cabeça, só não ampliou o marcador por causa de Reynaldo. A sorte que faltou ao volante sobrou para Elton, que, livre na pequena área, só teve o trabalho de empurrar um cruzamento de Erik Mamadeira e deixar o Paulista bem mais perto da vitória.
Coube ao Mogi buscar o resultado. O presidente Rivaldo desceu da tribuna para acompanhar o confronto mais de perto e ajudou na mudança de comportamento. Edson Ratinho, um dos indicados do pentacampeão, pegou rebote de primeira e diminuiu a vantagem adversária. Minutos depois, Magrão chapou no canto esquerdo de Ian. Tudo igual, de novo, em Itapira: 3 a 3.
A partida já tinha mais gols do que os pouco presentes imaginavam, mas os ataques continuaram em noite inspiradas – ao contrário, evidentemente, dos defensores, que acumulavam erros. Ytalo, ao aproveitar falha de marcação dentro da área, cabeceou entre as pernas de Reynaldo e pôs o Paulista novamente em vantagem. Claro que a situação durou pouco: Magrão, em mais um bonito chute da entrada da área, pôs o 4 a 4 no placar.
A sorte virou nos minutos finais, para o bem dos goleiros. Mogi e Paulista mantiveram a intensidade ofensiva até o fim, muito por causa da desorganização tática, mas não conseguiram o mesmo êxito nas finalizações. Reynaldo, de um lado, e Ian, do outro, brilharam no fim do jogo com boas defesas que livraram os colegas da derrota. Que, justiça seja feita, ninguém merecia.

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