Torcida do Sapão

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Guarani 3x3 Mogi Mirim - 16ª Rodada - Grupo B

Um primeiro tempo com cinco gols, mudanças de perspectivas, cinco cartões amarelos e uma expulsão fala por si só. Guarani e Mogi Mirim proporcionaram 45 minutos (mais três de acréscimo) eletrizantes. A iniciativa alviverde sofreu dois duros golpes. Primeiro, aos sete minutos, Valdir abriu o placar para o Sapo em cobrança de falta. Depois, com o Bugre desorganizado, Everton Heleno ampliou, aos 12. A vantagem adversária deixou o Guarani perdido. Os jogadores estavam nervosos. E ficou ainda pior. Armado para jogar no contra-ataque, o Mogi tirou proveito da situação e fez 3 a 0, aos 23 minutos, novamente com Everton Heleno em rápida trama ofensiva. 
O que parecia ser o fundo do poço rapidamente se transformou em combustível. Quando a torcida já começava a protestar, o Guarani usou a cabeça para reagir. Mas não apenas no aspecto emocional. Literalmente. Primeiro com Silas, logo no minuto seguinte do terceiro do Mogi, em cruzamento de Fumagalli. O gol recolocou o Bugre no jogo, e a organização tática do Sapo sucumbiu à empolgação alviverde. Novamente com o toque de Fumagalli, os campineiros encostaram no marcador aos 31 minutos, quando Tiago Bernardi completou cobrança de falta. O Mogi acusou o golpe, e o domínio virou para o Guarani. Ainda mais quando William Popp simulou pênalti, levou o segundo cartão amarelo e acabou expulso. 
Em sua estreia, Marcelo Veiga sentia que dava para largar com vitória. Na volta do intervalo, colocou o Guarani para frente ao sacar o volante Francesco e colocar o atacante Léo. Apesar da vantagem numérica do Bugre, o jogo ficou morno no início. O Mogi, na sua, tenta administrar a posse. Já a pressão alviverde do fim do primeiro tempo esfriava. Veiga foi ainda mais ousado ao tirar o lateral-esquerdo Pedro Henrique e lançar Obregon. O Guarani ficava com três atacantes (Silas, Léo e Obregon) e três meias (Fumagalli, Renan Mota e Luiz Henrique) em campo. Mas os planos ficaram comprometidos logo em seguida com a expulsão de Thiago Carpini. Sem nenhum volante, o Bugre ficou exposto. Maycon, cara a cara com Wanderson, teve a chance de matar o jogo. Com a ponta dos dedos, o goleiro manteve o Guarani vivo. 
Os minutos finais foram de pressão do Bugre. Na base do abafa, todas as bolas eram levantadas na área. A defesa do Mogi levava vantagem em todas, mas quando a rebatida sobrou nos pés de Fumagalli, a vitória escapou pelas mãos, aos 50 minutos. O camisa 10 dominou no peito e bateu seco para consolidar uma reação que parecia improvável: 3 a 3 em Americana. Após o apito final, jogadores e integrantes da comissão técnica do Mogi partiram para cima da arbitragem. A reclamação era que o acréscimo já havia esgotado. Márcio Henrique de Góis, inicialmente, deu quatro minutos de tempo extra. Com a cera de Mauro para cobrar um tiro de meta, aumentou um minuto na conta. O presidente Rivaldo Ferreira precisou entrar em campo para acalmar os ânimos. 

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